”Eu sou José, vosso irmão. 32 anos de evangelização na Bahia”,
Apresentação do provincial da Polônia
Os Missionários Redentoristas podem ser
encontrados em diversos lugares e situações: nos confessionários e no ambão,
nas paróquias, nos santuários e nas Santas Missões, na rádio, TV e na sala de
estudos. Quando a saúde permite, não medem forças para estar perto do povo, mas
quando começa a faltar a saúde, estão unidos a Cristo, carregando a sua cruz.
Exercendo esses serviços, sempre procuram os novos meios, e sempre aprendem
como ser um discípulo fiel para depois tornar-se um missionário. Redentorista é
o missionário: “Forte na fé, alegre na esperança, fervoroso na caridade, sempre
dado à oração, suscitando vocações para que a redenção seja abundante”
(Constituição 20).
Alguns redentoristas foram enviados para o
trabalho missionário fora da sua pátria, às vezes em terras distantes. Nem por
isso a sua vida tornou-se uma aventura meramente turística. Esse estilo de
missão está cheio de dificuldades, às vezes exige o heroísmo e a capacidade
para os esforços quase sobre-humanos. Deixando o seu país de origem, começam a
viver numa cultura diferente, com a língua diferente e devem aprender com o
povo com o qual convivem. O missionário é, em primeiro lugar, um aprendiz do
Mestre Jesus e de escuta atenta à voz do povo. Isso exige algumas virtudes,
tais como: humildade, capacidade de adaptação, superação da solidão e, às
vezes, por não ser compreendido, ouve essas palavras – “Você é um
estrangeiro!”. Do outro lado, para aqueles que deixaram a sua pátria por causa
do Evangelho, o serviço nas terras das missões traz o profundo e misterioso
sentimento: o próprio Deus confiou nele próprio. Essa é a alegria do encontro
com as pessoas que não tiveram a chance de durante meses e anos, terem um
sacerdote por perto, para serem ouvidas e consoladas no sacramento da
confissão. A alegria de acompanhar as pessoas e as famílias no batismo, no
matrimônio ou no enterro de alguém conhecido. É uma paixão de falar de Jesus,
talvez pela primeira vez, a tantas pessoas. Isso não tem preço. Caro leitor, o
livro que você tem em mãos - ”Eu sou José, vosso irmão. 32 anos de
evangelização na Bahia”, é um testemunho vivo de um missionário que passou a
maior parte de sua vida no Brasil, especialmente na Bahia. E como José do
Egito, às vezes não compreendido, rejeitado e vendido, na hora das maiores
dificuldades tornou-se um homem providencial.
Assim também, padre José contribuiu, não pouco,
no campo da promoção vocacional, na formação de Missionários Redentoristas
Leigos, nas periferias, nos santuários de Nossa Senhora d´Ajuda e Nossa Senhora
da Piedade, como também nas quase 100 Santas Missões Redentoristas. Realmente,
a maioria dos jovens redentoristas brasileiros foram assistidos pela Pastoral
Vocacional começada pelo padre Francisco Micek e aperfeiçoada por padre Jozef
Grzywacz.
É verdade que você vai
encontrar nesse livro muitas histórias bonitas, originais e interessantes, mas
o Autor, padre Jozef Grzywacz CSsR, não teve a intenção de receber os elogios
ou contar / criar uma doce realidade. No livro, preparado por “oitenta mãos”,
as pessoas amigas, parentes, confrades e companheiros de caminhada, várias
vezes falam da gratidão do povo missionado pela presença e pelo trabalho desse
destemido missionário polonês e brasileiro. Isso é o maior e o melhor
pagamento. Mas a consciência de que é Deus quem nos conduz é a maior recompensa
e ajuda para o missionário.
Pe. Janusz Sok, CSsR - Varsóvia, março 2019.
Provincial dos Redentoristas na Polônia
Komentarze
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Nieustanne potrzeby??? Nieustająca Pomoc!!!
Witamy u Mamy!!!