Przejdź do głównej zawartości

Compreensão teológica do culto litúrgico à Virgem Maria


Compreensão teológica do culto litúrgico à Virgem Maria

A Santa Virgem Maria, a Virgem Maria ou simplesmente, Santa Maria, como ela é denominada na tradição litúrgica romana e oriental desde os primeiros séculos da Igreja, ocupa um lugar especial no culto da Igreja e, por isso mesmo, em sua espiritualidade. Podemos não ter devoção especial a este ou àquele santo. Alguns santos, porém, estão muito presentes na vida da Igreja porque se encontram no caminho dos cristãos para chegar a Cristo. Basta mencionar São João Batista, São José, os Apóstolos, especialmente, São Pedro e São Paulo, os Fundadores de Institutos Religiosos para seus membros e os Santos Padroeiros.
Contudo, existe entre os santos alguém que ocupa um lugar todo especial, um lugar privilegiado, já presente no Símbolo da fé: “E se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem”. É Santa Maria, a Mãe de Jesus Cristo, Mãe de Deus e Mãe da Igreja. Ela é parte integrante da fé e da espiritualidade cristãs. Por isso, ela é celebrada pela Igreja com um culto especial, não de latria, pois este é devido somente a Deus.
Esta centralidade cristã e eclesial do culto a Maria, que, em última análise, é culto prestado a Deus, vem magistralmente expressa na Sacrosanctum Concilium, a Constituição sobre a Sagrada Liturgia, do Concílio Vaticano II.

Falando da natureza do Ano Litúrgico, afirma-se:
“A Santa Mãe Igreja julga seu dever celebrar em certos dias no decurso do ano, com piedosa recordação a obra salvífica de seu divino Esposo. Em cada semana, no dia em que ela chamou Domingo, comemora a Ressurreição do Senhor, celebrando-a uma vez também, na solenidade máxima da Páscoa, juntamente com sua sagrada Paixão. No decorrer do ano, revela todo o Mistério de Cristo, desde a Encarnação e Natividade até a Ascensão, o dia de Pentecostes e a expectação da feliz esperança e vinda do Senhor. Relembrando destarte os Mistérios da Redenção, franqueia aos fiéis as riquezas do poder santificador e dos méritos de seu Senhor, de tal sorte que, de alguma forma, os torna presentes em todo o tempo, para que os fiéis entrem em contato com eles e sejam repletos da graça da salvação”
SC 102
Depois de falar da centralidade do mistério de Cristo no Ano Litúrgico, apresenta o lugar de Maria:
            "Nesta celebração anual dos mistérios de Cristo, a Santa Igreja venera com especial amor a Bem-aventurada Mãe de Deus Maria, que por um vínculo indissolúvel está unida à obra salvífica de seu Filho; nela admira e exalta o mais excelso fruto da Redenção e a contempla com alegria como puríssima imagem daquilo que ela mesma anseia e espera ser” (SC 103).
Aqui se fala de um vínculo indissolúvel com a obra salvífica de seu Filho. Diz-se que a Igreja nela admira e exalta o mais excelso fruto da Redenção e que a Igreja a contempla com alegria como puríssima imagem daquilo que ela mesma anseia e espera ser.

Penso que o Art. 104, que fala do culto dos santos, lança uma luz sobre o modo de Maria ser venerada, inserida no mistério pascal de Cristo:
            "No decorrer do ano a Igreja inseriu ainda as memórias dos Mártires e dos outros Santos, que conduzidos à perfeição pela multiforme graça de Deus e recompensados com a salvação eterna, cantam nos céus o perfeito louvor de Deus e intercedem em nosso favor. Pois nos natalícios dos Santos prega o mistério pascal vivido pelos Santos que com Cristo sofreram e foram glorificados e propõe seu exemplo aos fiéis, para que atraia por Cristo todos ao Pai e por seus méritos impetre os benefícios de Deus” (SC 104).
Temos aqui três elementos manifestados na comemoração dos santos: A Igreja prega nos santos o mistério pascal vivido pelos santos, proclama as maravilhas de Deus operadas nos santos, pois Deus é admirável nos seus santos; propõe o exemplo dos santos aos fiéis como aqueles que viveram o mistério pascal de Cristo, que deram testemunho do Cordeiro imolado e vitorioso e os apresenta como mediadores junto a Deus. Tanto mais vale isso em relação à Santíssima Virgem Maria. Os santos como que testemunham cada qual um determinado aspecto do mistérios pascal de Cristo ou seja do Evangelho. Podemos dizer que Maria o revela em plenitude, pois o testemunhou em plenitude.
O Capítulo VIII da Lumen Gentium situa a Bem-aventurada Virgem Maria no Mistério de Cristo e da Igreja. “Por graça de Deus exaltada depois do Filho acima de todos os anjos e homens, como Mãe santíssima de Deus, Maria esteve presente aos mistérios de Cristo e é merecidamente honrada com culto especial pela Igreja” (LG 66). Mais adiante, afirma: “Este culto, tal como sempre existiu na Igreja, embora seja inteiramente singular, difere essencialmente do culto de adoração que se presta ao Verbo encarnado e igualmente ao Pai e ao Espírito Santo, e o favorece poderosamente” (LG 66).
A Virgem Maria ocupa um lugar especial na economia da salvação, ou seja, no plano de Deus a respeito dos homens, revelado e realizado na História da Salvação. Maria está intimamente ligada a Cristo e à Igreja.
(Extraído do livro Livro Maria Trono da Sabedoria - Capítulo 7. O LUGAR QUE A VIRGEM MARIA OCUPA NO CULTO DA IGREJA)

Komentarze

Popularne posty z tego bloga

Diferentes numerações e tradução dos Salmos

Diferentes numerações e tradução dos Salmos Muitas vezes, encontramos em nossas Bíblias e nos folhetos de Missa dois números diferentes em cima de um Salmo. Um número está entre parênteses. E, em geral, a diferença entre os dois números não passa de um. Por que acontece isso? Precisa ser dito, por primeiro, que os Salmos foram escritos, originalmente, na língua hebraica. Assim chegaram a fazer parte das Sagradas Escrituras do povo judeu. Posteriormente, por sua vez, também os cristãos acolheram essas tradições – e, com isso, os Salmos – como suas Sagradas Escrituras, lendo tais textos como primeira parte de sua Bíblia, ou seja, como Antigo Testamento. “Antigo” indica, neste caso, simplesmente aquilo que existiu por primeiro.   A numeração diferente dos Salmos,

A BÍBLIA MANDOU E PERMITE O USO DE IMAGENS DE SANTOS

A BÍBLIA MANDOU E PERMITE O USO DE IMAGENS DE SANTOS Sobre o uso de imagens no culto católico, leia sua Bíblia em: Êxodo 25, 18-22;31,1-6 (Deus manda fazer imagens de Anjos); Êxodo 31,1-6 (Deus abençoa o fazedor de imagens) Números 21, 7-9; (Deus manda fazer imagem de uma Serpente e quem olhasse para a imagem era curado) 1 Reis 6, 18. 23-35; I Reis 7, 18-51; (O Templo de Jerusalém era cheio de imagens e figuras de anjos, animais, flores e frutos) 1 Reis 8, 5-11; (Deus abençoa o templo de Jerusalém cheio de imagens e figuras) Números 7, 89; 10,33-35; (Os judeus veneravam a Arca que tinha imagens de Anjos e se ajoelhavam diante dela que tem imagens) Josué 3, 3-8; (procissão com a arca que tinha imagens) Juízes 18,31 (Josué se ajoelha diante da Arca com imagens para rezar) 1 Samuel 6, 3-11; (imagens são usadas)

Siedem boleści i siedem radości świętego Józefa

  Septenna ku czci siedmiu radości i siedmiu boleści Świętego Józefa [1] (Septennę odprawia się przez siedem dni lub siedem śród) [2]   1. Święty Józefie, użalam się nad Tobą dla tego smutku, który ogarnął Twe serce dręczone niepewnością, gdy zamierzałeś opuścić Twoją Przeczystą Oblubienicę, Maryję, oraz odnawiam w Tym sercu radość, której doznałeś, gdy anioł Pański objawił Ci Tajemnicę Wcielenia. Przez Twą boleść i radość proszę Cię, bądź moim pocieszycielem z życiu i przy śmierci. Amen. Ojcze nasz… Zdrowaś Maryjo… Chwała Ojcu. 2. Święty Józefie, użalam się nad Tobą dla tej przykrości, którą odczuło Twoje serce, gdy widziałeś, w jakim ubóstwie narodziło się Dzieciątko Jezus oraz odnawiam w Twym sercu radość, której doznałeś, słysząc śpiew aniołów i widząc pasterzy i Mędrców, oddających hołd Dzieciątku. Przez Twą boleść i radość wyjednaj mi tę łaskę, bym w pielgrzymce życia ziemskiego stał się godny życia wiecznego. Amen. 3. Święty Józefie, użalam się nad Tobą dla tej b