8 virtudes de Maria – e como viver
cada uma delas
1. Paciência: Nossa Senhora passou
por muitos momentos estressantes de provação, de incômodo e de dor, durante
toda sua vida, mas suportou tudo com paciência. Sua tolerância era admirável!
Nunca se revoltou contra os acontecimentos, nem mesmo quando viu o próprio
filho na Cruz! Sabia que tudo era vontade de Deus e meditava tudo isso em seu
coração. Maria, nossa mãe, teve sempre paciência, sabendo aguardar em paz
aquilo, que ainda não se tenha obtido, acreditando que iria conseguir, pela
espera em Deus.
Imitando essa virtude: Ter
paciência é não perder a calma, manter a serenidade e o controlo emocional.
Além disso é saber suportar, como Maria, os dessabores e contrariedades do dia
a dia, saber suportar com paciências nossas próprias cruzes. Devemos saber
ouvir as pessoas com calma e atenção, sem pressa, exercitando assim a virtude
da caridade. Fazer um esforço para nos calarmos frente aquelas situações mais
irritantes e estressantes. Quando houver um momento de impaciência pode-se
rezar uma oração, como por exemplo, um Pai-nosso, buscando se acalmar para
depois tentar resolver o conflito. Devemos nos propor, firmemente não nos
queixarmos da saúde, do calor ou do frio, do abafamento no autocarro lotado, do
tempo que levamos sem comer nada… Temos que renunciar, frases típicas, que são
ditas pelos impacientes: “Você sempre faz isso! ”, “De novo, mulher, já é a
terceira vez que você…! ”, “Outra vez! ”, “Já estou cansado”, “Estou farto
disso! ”. Fugir da ira, se calando ou rezando nesses momentos. A paciência se
opõe à ira! “Não só isso, mas nos gloriamos até das tribulações. Pois sabemos
que a tribulação produz a paciência, a paciência prova a fidelidade e a
fidelidade, comprovada, produz a esperança. ” (Rom. 5,3-4) “Eu, porém, vos digo
que todo aquele que (sem motivo) se irar contra seu irmão estará sujeito a
julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento
do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo. ” (Mt
5,22).
2. Oração contínua: Nossa Senhora
era silenciosa, estava sempre num espírito perfeito de oração. Tinha a vida
mergulhada em Deus, tudo fazia em Sua presença. Mulher de oração e
contemplação, sempre centrada em Deus. Buscava a solidão e o retiro pois é na solidão
que Deus fala aos corações. “Eu a levarei à solidão e falarei a seu coração (Os
2, 14) ” Em sua vida a oração era contínua e perseverante, meditando a Palavra
de Deus em seu coração, louvando a Deus no Magnificat, pedindo em Caná,
oferecendo as dores tremendas que sentiu na crucificação de Jesus, etc.
Imitando essa virtude: Buscar uma
vida interior na presença de Deus, um “espírito” contínuo de oração. Não se
limitar somente as orações ao levar, ao se deitar e nas refeições, estender a
oração para a vida, no trabalho, nos caminhos, enfim, em todas as situações,
buscando a vontade de Deus em suas vidas. “Tudo quanto fizerdes, por palavra ou
por obra, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”.
(Cl 3,17). E “Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias
apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a
ação de graças. E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de
guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus. ” (Fil. 6,6-7).
3. Obediência: Maria disse seu
“sim” a Deus e ao projeto da salvação, livremente, por obediência à vontade
suprema de Deus. Um “sim” amoroso, numa obediência perfeita, sem negar nada,
sem reservas, sem impor condições. Durante toda a vida Nossa Mãezinha foi
sempre fiel ao amor de Deus e em tudo o obedeceu. Ela também respeitava e
obedecia às autoridades, pois sabia que toda a autoridade vem de Deus.
Imitando essa virtude: O Catecismo
da Igreja Católica indica que a obediência é a livre submissão à palavra
escutada, cuja verdade está garantida por Deus, que é a Verdade em si mesma.
Esforcemo-nos para obedecer a requisitos ou a proibições. A subordinação da
vontade a uma autoridade, o acatamento de uma instrução, o cumprimento de um
pedido ou a abstenção de algo que é proibido, nos faz crescer. Rezar pelos
superiores. Obedecer sempre a Deus em primeiro lugar e depois aos superiores.
Obedecer a Deus é obedecer seus Mandamentos, ser dócil a Sua vontade. Também é
ouvir a palavra e a colocar em prática. “Então disse Maria: Eis aqui a serva do
Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra. ” (Luc 1, 38).
4. Mãe do Supremo Amor: Nossa Mãe
cheia de graça ama toda a humanidade com a totalidade do seu coração. Cheia de
amor, puro e incondicional de mãe, nos ama com todo o seu coração imaculado,
com toda energia de sua alma. Nada recusa, nada reclama, em tudo é a humilde
serva do Pai. Viveu o amor a Deus, cumprindo perfeitamente o primeiro
mandamento. Fez sempre a Vontade Divina e por amor a Deus aceitou também amar
incondicionalmente os filhos que recebeu na cruz. Era cheia da virtude da
caridade, amou sempre seu próximo, como quando visitou Isabel, sua prima, para
a ajudar, ou nas bodas de Caná, preocupada porque não tinham mais vinho.
Imitando essa virtude: Todos os
homens são chamados a crescer no amor até à perfeição e inteira doação de si
mesmo, conforme o plano de Deus para sua vida. Devemos buscar o verdadeiro amor
em Deus, o amor ágape, que nos une a todos como irmãos. Praticar o amor ao
próximo, a bondade, benevolência e compaixão. O amor é doação, assim como Maria
doou sua vida e como Jesus se doou na cruz para nos salvar, também devemos nos
doar ao próximo, por essa razão o amor é a essência do cristianismo e a marca
de todo católico. “Por ora subsistem a fé, a esperança e o amor – estes três.
Porém, o maior deles é o amor. ” (I Cor. 13,13).
5. Mortificação: Maria, mulher
forte que assume a dor e o sofrimento unido a Jesus e ao seu plano de salvação.
Sabe sofrer por amor, sabe amar sofrendo e oferecendo dores e sacrifícios. Sabe
unir-se ao plano redentor, oferecendo a Vítima e oferecendo-se com ela. Maria
empreendeu, e abraçou uma vida cheia de enormes sofrimentos, e os suportou, não
só com paciência, mas com alegria sobrenatural. Nada de revolta, nada de queixas,
nada de repreensões ou mau humor. Pelo contrário, dedicou-se à meditação para
buscar entender o motivo que leva um Deus perfeito a permitir aqueles
acontecimentos. Pela meditação, pela submissão, pela humildade, ela encontrou a
verdade.
Imitando essa virtude: Muitas vezes
Deus nos envia provações que não compreendemos, portanto devemos seguir o
exemplo de Nossa Senhora e meditar os motivos que levam um Deus perfeito a
permitir essas provações, aceitá-las e saber oferecer todas as nossas dores a
Jesus em expiação dos nossos pecados, pelos pecados de todos e pelas almas,
unindo nossos sofrimentos aos sofrimentos de Jesus na Cruz. Não devemos
oferecer somente os grandes sofrimentos, devemos oferecer também o jejum, fugir
do excesso de conforto e prazeres e, na medida do possível, oferecer alguns
sacrifícios a Deus, seja no comer (renunciar de algum alimento que se tenha
preferência ou simplesmente esperar alguns instantes para beber água quando se
tem sede), nas diversões (televisão principalmente), nos desconfortos que a
vida oferece (calor, trabalho, etc.), sabendo suportar os outros, tendo
paciência em tudo. É indispensável sorrir quando se está cansado, terminar uma
tarefa no horário previsto, ter presente na cabeça problemas ou necessidades
daquelas pessoas que nos são caras e não só os próprios. Oferecer os
sofrimentos, desconfortos da vida, jejuns e sacrifícios a Deus pela salvação
das almas. “Ó vós todos, que passais pelo caminho: olhai e julgai se existe dor
igual à dor que me atormenta.” (Lamentações 1,12).6. Doçura: Nossa Senhora, é a
Augusta Rainha dos Anjos, portanto senhora de uma doçura angelical inigualável.
Ela é a cheia de graça, pura e imaculada. Ela pode clamar as Legiões Celestes,
que estão às ordens, para perseguirem e combaterem os demônios por toda a
parte, precipitando-os no abismo. A Mãe de Deus é para todos os homens a
doçura. Com Ela e por Ela, não temos temor.
Imitando essa virtude: A doçura é
uma coragem sem violência, uma força sem dureza, um amor sem cólera. A doçura é
antes de tudo uma paz, a manifestação da paz que vem do Senhor. É o contrário
da guerra, da crueldade, da brutalidade, da agressividade, da violência… Mesmo
havendo angústia e sofrimento, pode haver doçura. “Portanto, como eleitos de
Deus, santos e queridos, revesti-vos de entranhada misericórdia, de bondade,
humildade, doçura, paciência.” (Col. 3,12).
7. Fé viva: Feliz porque acreditou,
aderiu com seu “sim” incondicional aos planos de Deus, sem ver, sem entender,
sem perceber. Nossa Senhora gerou para o mundo a salvação porque acreditou nas
palavras do anjo, sua fé salvou Adão e toda a sua descendéncia. Por causa desta
fé, proclamou-a Isabel bem-aventurada: “E bem-aventurada tu, que creste, porque
se cumprirão as coisas que da parte do Senhor te foram ditas” (Lc 1,45). A
inabalável fé de Nossa Senhora sofreu imensas provas: – A prova do invisível:
Viu Jesus no estábulo de Belém e acreditou que era o Filho de Deus; – A prova
do incompreensível: Viu-O nascer no tempo e acreditou que Ele é eterno; – A
prova das aparências contrárias: Viu-O finalmente maltratado e crucificado e
creu que Ele realmente tinha todo poder. Senhora da fé, viveu intensamente sua
adesão aos planos de Deus com humildade e obediência.
Imitando essa virtude: A fé é um
dom de Deus e, ao mesmo tempo, uma virtude, devemos pedir a Jesus como fizeram
os apóstolos para aumentar a nossa fé. Porém ter fé não é o bastante, é preciso
ser coerente e viver de acordo com o que se crê. “Porque assim como sem o
espírito o corpo está morto, morta é a fé, sem as obras” Tg (2,26). Ter fé é
acreditar que se recebe uma graça muito antes de a possuir e é, acima de tudo,
ter uma confiança inabalável em Deus! “Disse o Senhor: Se tiverdes fé como um
grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar, e
ela vos obedecerá.” (Luc 17,6).
8. Pureza Divina: Senhora da
castidade, sempre virgem, mãe puríssima, sem apego algum as coisas do mundo,
Deus era o primeiro em seu coração, sempre teve o corpo, a alma, os sentidos, o
coração, centrados no Senhor. O esplendor da Virgindade da Mãe de Deus, fez
dela a criatura mais radiosa que se possa imaginar. O dogma de fé na Virgindade
Perpétua na alma e no corpo de Maria Santíssima, envolve a concepção Virginal
de Jesus por obra do Espírito Santo, assim como sua maternidade virginal. Para
resgatar o mundo, Cristo tomou o corpo isento do pecado original, portanto
imaculado, de Maria de Nazaré.
Imitando essa virtude: Esta
preciosa virtude leva o homem até o céu, pela semelhança que ela dá com os
anjos, e com o próprio Jesus Cristo. Nossa Senhora disse, na aparição de
Fátima, que os pecados que mais mandam almas para o inferno, são os pecados
contra a pureza. Não que estes sejam os mais graves, e sim os mais frequentes.
Praticar a virtude da castidade, buscando a pureza nos pensamentos, palavras e
acções! Os olhos são os espelhos da alma. Quem usa seus olhos para explorar o
corpo do outro com malícia perde a pureza. Portanto, coloque seus olhos em
contemplação, por exemplo na Adoração, e receba a luz que santifica. Quem luta
pela castidade deve buscá-la por três meios: o jejum, a fugida das ocasiões de
pecado e a oração. “Celebremos, pois, a festa, não com o fermento velho nem com
o fermento da malícia e da corrupção, mas com os pães não fermentados de pureza
e de verdade” (I Cor.5,8)
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Nieustanne potrzeby??? Nieustająca Pomoc!!!
Witamy u Mamy!!!