1) Queridos jovens, não tenhais
medo de enfrentar os desafios deste tempo! Nunca percais a esperança. Tende
coragem, também nas dificuldades, permanecendo firmes na fé. Tende a certeza de
que, em todas as circunstâncias, sois amados e protegidos pelo amor de Deus, que
é a nossa força.
2) É importante que o encontro com
Ele, sobretudo na oração pessoal e comunitária, seja constante, fiel,
precisamente como o caminho do vosso amor: amar a Deus e sentir que Ele me ama.
Nada nos pode separar do amor de Deus!
3) Tende a certeza de que também a
Igreja está próxima de vós, vos ampara, não cessa de olhar para vós com grande
confiança. Ela sabe que tendes sede de valores, dos verdadeiros, sobre os quais
vale a pena construir a vossa casa! O valor da fé, da pessoa, da família, das
relações humanas, da justiça. Não desanimeis face às carências que parecem
afastar a alegria da mesa da vida.
4) Nas bodas de Caná, quando o
vinho terminou, Maria convidou os servos a dirigirem-se a Jesus e deu-lhes uma
indicação clara: «Fazei o que Ele vos disser» (Jo 2, 5). Valorizai estas
palavras, as últimas de Maria descritas nos Evangelhos, quase um testamento
espiritual, e tereis sempre a alegria da festa: Jesus é o vinho da festa!
5) Como namorados estais a viver
uma fase única, que abre para a maravilha do encontro e faz descobrir a beleza
de existir e de ser preciosos para alguém, de poder dizer um ao outro: tu és
importante para mim. Vivei com intensidade, gradualidade e verdade este
caminho. Não renuncieis a perseguir um ideal alto de amor, reflexo e testemunho
do amor de Deus!
6) Eviteis fechar-vos em relações
intimistas, falsamente animadoras; fazei antes com que a vossa relação se torne
fermento de uma presença ativa e responsável na comunidade.
7) Não vos esqueçais de que para
ser autêntico, também o amor exige um caminho de amadurecimento: a partir da
atração inicial e do «sentir-se bem» com o outro, educai-vos a «amar» o outro,
a «querer o bem» do outro. O amor vive de gratuidade, de sacrifício de si, de
perdão e de respeito do outro.
8) Vivei este tempo do namoro na
expectativa confiante desse dom, que deve ser aceito percorrendo um caminho de
conhecimento, de respeito, de atenções que nunca deveis perder: só sob esta
condição a linguagem do amor permanecerá significativa também com o passar dos
anos.
9) Educai-vos desde já para a
liberdade da fidelidade, que leva a proteger-se reciprocamente, até viver um
para o outro. Preparai-vos para escolher com convicção o «para sempre» que
conota o amor: a indissolubilidade, antes de ser uma condição, é um dom que
deve ser desejado, pedido e vivido, para além de qualquer mutável situação
humana.
10) Não penseis, segundo uma
mentalidade difundida, que a convivência seja uma garantia para o futuro.
Acelerar as etapas acaba por «comprometer» o amor, que ao contrário precisa
respeitar os tempos e a gradualidade nas expressões: tem necessidade de dar
espaço a Cristo, que é capaz de tornar um amor humano fiel, feliz e
indissolúvel.
11) A fidelidade e a continuidade
do vosso gostar um do outro tornar-vos-ão capazes de estar também abertos à
vida, de ser pais: a estabilidade da vossa união no Sacramento do Matrimônio
permitirá que os filhos que Deus vos conceder cresçam confiantes na bondade da
vida.
12) Fidelidade, indissolubilidade e
transmissão da vida são os pilares de qualquer família, verdadeiro bem comum,
patrimônio precioso para toda a sociedade. Desde já, fundai sobre eles o vosso
caminho rumo ao matrimônio e testemunhai-o também aos vossos coetâneos: é um
serviço precioso!
13) Sede gratos a quantos vos
acompanham na formação com zelo, competência e disponibilidade: são sinal da
atenção e da solicitude que a comunidade cristã vos dedica. Não estejais sós:
sede os primeiros a procurar e a acolher a companhia da Igreja.
14) A experiência do amor tem no
seu interior a propensão para Deus. O verdadeiro amor promete o infinito! Por
conseguinte, fazei deste vosso tempo de preparação para o matrimônio um
percurso de fé: redescobri para a vossa vida de casal a centralidade de Jesus
Cristo e do caminhar na Igreja.
15) Maria ensina-nos que o bem de
cada um depende do escutar com docilidade a palavra do Filho. Em quem confia
n’Ele, a água da vida quotidiana transforma-se no vinho de um amor que torna a
vida boa, bela e fecunda.
16) A Eucaristia, sacrifício e
banquete no qual o Senhor nos alcança, nos renova e transforma. Não percais a
importância vital deste encontro: a assembleia litúrgica dominical vos encontre
sempre plenamente partícipes: da Eucaristia brota o sentido cristão da
existência e um novo modo de viver (cf. Exort. ap. pós-sinodal Sacramentum
caritatis, 72-73).
7) Não tenhais medo de assumir a
importante responsabilidade da escolha conjugal; não receareis entrar neste
«grande mistério», no qual duas pessoas se tornam uma só carne (cf. Ef 5,
31-32).
18) Caríssimos jovens, confio-vos à
proteção de São José e de Maria Santíssima; seguindo o convite da Virgem Mãe —
«Fazei o que Ele vos disser» — não vos faltará o gosto da verdadeira festa e
sabereis levar o «vinho» melhor, aquele que Cristo dá à Igreja e ao mundo.
Também eu gostaria de vos dizer que estou próximo de vós e de todos os que,
como vós, vivem este maravilhoso caminho de amor. Abençoo-vos de coração!
Komentarze
Prześlij komentarz
Nieustanne potrzeby??? Nieustająca Pomoc!!!
Witamy u Mamy!!!