Przejdź do głównej zawartości

A importância da Academia Marial (AMA) para a Igreja e a Mariologia no Brasil

A importância da Academia Marial (AMA) para a Igreja e a Mariologia no Brasil
Pe. Antonio Clayton Sant’Anna,CSsR,

Nossa Senhora Aparecida - Academia Marial
O Vaticano II, último concílio da Igreja, encerrou-se há 50 anos (1965-2015). Suas intuições, significado e impacto norteiam ainda a atuação da Igreja no mundo. Está produzindo uma avalanche de reflexões, artigos, livros, resenhas na mídia. Há 50 anos o Concílio reafirmou o papel de Maria no mistério de Cristo e na vida da Igreja através de um documento que se tornou divisor de águas para o estudo e o culto mariano (Lumen Gentium, capítulo 8º). A Mariologia, estudo bíblico-teológico para compreender sempre melhor a função de Maria na redenção de Jesus, recebeu então mais equilíbrio na doutrina e dinamismo na pesquisa. Nos estudos e no culto popular mariano aprofunda-se hoje a relação “Maria-Igreja”. Inseparável de Jesus, a Virgem está mais perto de nós e mais dentro da Igreja, da qual ela é tipo e modelo! Hoje nada do que se faz na Igreja desconhece a renovação vinda do Vaticano II. Gestos surpreendentes do papa Francisco abrem novas janelas nas relações igreja-mundo.                  
   
Nesse contexto histórico-teológico-eclesial enquadra-se o Santuário Nacional com a sua Academia Marial. A evangelização do Santuário repercute no Brasil todo. "Aparecida é a chave de leitura para a missão da Igreja"(Papa Francisco). Deve por isso: manter, valorizar, atualizar e promover uma ‘sociedade mariológica.’ Por outro lado, a devoção popular à Mãe Aparecida na sua origem e evolução a partir da imagem, é um fenômeno da prática religiosa no Brasil à espera de novas reflexões, pesquisa, estudo-crítico. Ao encontro nas águas do rio Paraíba em 1717 por três humildes pescadores seguiu-se a pesca abundante. Revestido de simbolismos, o encontro está permeado de sinais extraordinários e interrogações ainda não respondidas totalmente. No início, o culto simples dos humildes ribeirinhos: terço, ladainha, louvores! A rápida expansão da “boa nova” da imagem, sem apoio oficial nem propaganda parece tão ou mais extraordinária que o próprio achado dela. Ultrapassa 12 milhões/ano os que visitam o Santuário. A Academia é um espaço de diálogo entre a teologia mariana e a pastoral.
O cenário político-administrativo da época do achado sugere pesquisas paralelas sobre religiosidade popular e a história dos governantes à luz do projeto de Deus etc. O Conde de Assumar nomeado governador das duas Capitanias (São Paulo e Minas) parou na Vila de Guará a caminho das Minas. A Câmara lhe prestou homenagens. Convocou pescadores para fornecer provisão à viagem da comitiva. Esta passou, silenciaram as vozes, a Vila voltou à rotina, foi escrita a história oficial... Ficou lá num casebre a imagem sorridente da Senhora da Conceição. Por ela, a infinita bondade de Deus continuou escrevendo outra história: a de vida e libertação a favor do povo brasileiro, em especial dos que buscam lenitivo nas dores, ânimo na fé, “paz nos desaventos”. O Santuário cresceu! Nele a Academia criada há 30 anos é hoje uma frente de trabalho. Colhe, repensa, partilha e divulga os elementos mariológicos das romarias, promessas, ex-votos e tudo o que faz do Santuário lugar de encontro do discípulo-missionário com Jesus Cristo.
Os 30 anos da AMA arquivam uma vasta produção teológico-mariana em Congressos, Assembleias, estudos, palestras especializadas, publicações de opúsculos, artigos, teses e obras literárias, parceria com a Faculdade Dehoniana de Taubaté (Padres do Sagrado Coração), e presença ativa no Portal A12 do Santuário. Até se tornar uma verdadeira “cátedra de estudos marianos”, envolvendo escritores, conferencistas, teólogos, pastoralistas, etc, a AMA pode ao menos oferecer uma tímida contribuição na reflexão, pesquisa e devoção mariana especializada. Ajuda a preservar ou mesmo corrigir de elementos negativos a religiosidade popular. Abraça a opção preferencial pelos pobres e excluídos, não exclusiva nem excludente (Documento de Aparecida, nºs 391-393). Talvez a AMA esteja lançando as sementes para uma futura Faculdade Mariana do Santuário. Haverá a “terra boa”: um centro especial de estudos, pesquisas, fonte de espiritualidade e de projetos mariológicos a serviço da Igreja no Brasil.
Espaço qualificado de evangelização, a AMA congrega associados dedicados ao estudo e à devoção à Mãe de Jesus, nosso modelo de fé, esperança e caridade. Pessoas interessadas nas atividades intelectuais sem excluir nem diminuir as devocionais. Tanto o estudo como a devoção popular são formas diferentes e complementares de se aproximar da Mãe de Jesus, na ciência e no culto. “A piedade mariana sem teologia corre o risco de perder a lucidez, mover-se sem critérios e limites e degenerar-se em crendice. Já a teologia sem mística e piedade se degenera num discurso racional que se distancia do fascínio divino. Mostra-se desrespeitosa e pastoralmente inconsequente” (Ir. Afonso Murad- FMI).

Os Padres redentoristas cuidam do Santuário de Aparecida há 120 anos. Seu fundador, Santo Afonso Maria de Ligório, é o maior mariólogo do século XVIII. Escreveu: Glórias de Maria, obra-prima fruto de 16 anos de meditação e pesquisa, unindo reflexão teológica e piedade popular mariana. Graças a Academia Marial os redentoristas realimentam seu carisma afonsiano.

Komentarze

Popularne posty z tego bloga

Diferentes numerações e tradução dos Salmos

Diferentes numerações e tradução dos Salmos Muitas vezes, encontramos em nossas Bíblias e nos folhetos de Missa dois números diferentes em cima de um Salmo. Um número está entre parênteses. E, em geral, a diferença entre os dois números não passa de um. Por que acontece isso? Precisa ser dito, por primeiro, que os Salmos foram escritos, originalmente, na língua hebraica. Assim chegaram a fazer parte das Sagradas Escrituras do povo judeu. Posteriormente, por sua vez, também os cristãos acolheram essas tradições – e, com isso, os Salmos – como suas Sagradas Escrituras, lendo tais textos como primeira parte de sua Bíblia, ou seja, como Antigo Testamento. “Antigo” indica, neste caso, simplesmente aquilo que existiu por primeiro.   A numeração diferente dos Salmos,

A BÍBLIA MANDOU E PERMITE O USO DE IMAGENS DE SANTOS

A BÍBLIA MANDOU E PERMITE O USO DE IMAGENS DE SANTOS Sobre o uso de imagens no culto católico, leia sua Bíblia em: Êxodo 25, 18-22;31,1-6 (Deus manda fazer imagens de Anjos); Êxodo 31,1-6 (Deus abençoa o fazedor de imagens) Números 21, 7-9; (Deus manda fazer imagem de uma Serpente e quem olhasse para a imagem era curado) 1 Reis 6, 18. 23-35; I Reis 7, 18-51; (O Templo de Jerusalém era cheio de imagens e figuras de anjos, animais, flores e frutos) 1 Reis 8, 5-11; (Deus abençoa o templo de Jerusalém cheio de imagens e figuras) Números 7, 89; 10,33-35; (Os judeus veneravam a Arca que tinha imagens de Anjos e se ajoelhavam diante dela que tem imagens) Josué 3, 3-8; (procissão com a arca que tinha imagens) Juízes 18,31 (Josué se ajoelha diante da Arca com imagens para rezar) 1 Samuel 6, 3-11; (imagens são usadas)

Siedem boleści i siedem radości świętego Józefa

  Septenna ku czci siedmiu radości i siedmiu boleści Świętego Józefa [1] (Septennę odprawia się przez siedem dni lub siedem śród) [2]   1. Święty Józefie, użalam się nad Tobą dla tego smutku, który ogarnął Twe serce dręczone niepewnością, gdy zamierzałeś opuścić Twoją Przeczystą Oblubienicę, Maryję, oraz odnawiam w Tym sercu radość, której doznałeś, gdy anioł Pański objawił Ci Tajemnicę Wcielenia. Przez Twą boleść i radość proszę Cię, bądź moim pocieszycielem z życiu i przy śmierci. Amen. Ojcze nasz… Zdrowaś Maryjo… Chwała Ojcu. 2. Święty Józefie, użalam się nad Tobą dla tej przykrości, którą odczuło Twoje serce, gdy widziałeś, w jakim ubóstwie narodziło się Dzieciątko Jezus oraz odnawiam w Twym sercu radość, której doznałeś, słysząc śpiew aniołów i widząc pasterzy i Mędrców, oddających hołd Dzieciątku. Przez Twą boleść i radość wyjednaj mi tę łaskę, bym w pielgrzymce życia ziemskiego stał się godny życia wiecznego. Amen. 3. Święty Józefie, użalam się nad Tobą dla tej b