O Sudário de Turim – uma peça
de linho que foi o lençol mortuário de Jesus – abriga pólens de plantas que só
existem na região de Jerusalém e cuja data é anterior ao século 8 d.C. –
podendo provir de épocas bem mais antigas. A informação foi divulgada pelo
botânico Avinoam Danin, da Universidade Hebraica de Jerusalém. Ela derruba
definitivamente a tese de que o Sudário seria uma falsificação produzida na
Europa durante a Idade Média. Essa idéia, comunicada de maneira sensacionalista
em 1988, baseava-se numa única prova: a datação da relíquia, realizada pelo
método do carbono 14, conforme descrevemos abaixo.
Cronologia provável do Santo
Sudário
O Santo Sudário, no início,
ficou sob os cuidados de Maria Santíssima e posteriormente, aos cuidados dos
apóstolos. No século II falou-se de um Santo Linho, venerado em Edessa (hoje
Urfa, na Turquia). Um longo intervalo separa a morte de Jesus da aparição do
Sudário na França, em 1356. Essa lacuna é preenchida quando se associa o lençol
ao Mandylion, uma relíquia venerada em Bizâncio durante séculos. Que objeto era
esse? Diz uma lenda que o próprio Jesus enviou a Abgar V, soberano de Edessa
(atual Urfa, na Turquia), um retrato seu, criado milagrosamente, quando enxugou
o rosto numa toalha. Esse pano, conhecido como Mandylion, serviu de modelo para
a arte bizantina. Vários pesquisadores crêem que o Mandylion era o próprio
Sudário. Para ocultar sua natureza de lençol mortuário, seus guardiães o
dobraram e puseram num relicário, deixando visível apenas o rosto. Essa hipótese
explica a semelhança existente entre os ícones bizantinos e o Sudário. E
permite construir a seguinte cronologia:
30 d.C. – Morte de Jesus. O
discípulo Tadeu leva o Sudário a Edessa;
57 – Perseguição aos cristãos
em Edessa. O lençol é escondido num nicho;
525 – Inundação de Edessa.
Durante a reconstrução, o Mandylion é descoberto;
639 – Conquista de Edessa
pelos muçulmanos. O culto ao Mandylion é preservado;
943 – Cerco de Edessa pelos
bizantinos. Estes prometem poupar a cidade em troca do Mandylion. Após muita
relutância, os muçulmanos entregam a relíquia;
944 – Chegada triunfal do
Mandylion a Constantinopla;
1201 – Um inventário de
relíquias bizantinas refere-se claramente ao Sudário;
1204 – Os cruzados saqueiam
Constantinopla. O Mandylion (ou Sudário) é ocultado pela Ordem dos Cavaleiros
Templários;
1306 – Jacques de Molay,
grão-mestre da ordem, leva o tesouro dos templários para a França; 1314 – Os
templários são queimados como hereges;
1356 – Geoffrey de Charny,
parente de um dos mestres templários, doa o Sudário à igreja de Lirey; 1357 –
Primeira exposição pública do Sudário na França.
Primeiras descobertas
científicas
A ciência, no caso do Santo
Sudário, foi fundamental. Não só para que se pudesse comprovar a autenticidade
do mesmo , mas também para que se pudesse estudar mais detalhadamente as Chagas
de Cristo e os detalhes de sua morte. Os fatos relatados foram possíveis de
serem descritos a partir da contemplação da foto do Santo Linho e da aplicação
de conhecimentos médicos em anatomia. A informação é puramente científica!
Prepare-se para descobrir detalhes sensacionais sobre a “Paixão de Cristo”.
Em 1898, o fotógrafo Secondo
Pia fotografou, pela primeira vez, o Santo Sudário. E desta forma, o grande
milagre foi revelado: o aparecimento de um corpo humano. Secondo Pia foi o
primeiro homem a contemplar a figura de Jesus Cristo depois de dezenove
séculos.Em 1931e com melhor tecnologia, o Santo Sudário voltou a ser
fotografado por Giuseppe Enrie. Foi quando puderam estudar os ferimentos do
corpo de Cristo impressos no tecido. Entretanto, algo de muito curioso ocorreu.
Ao ser revelada a fotografia, apareceu no negativo a figura de um homem de
frente e de costas. Esta foi a primeira inversão negativo-positivo de uma
fotografia. As manchas de sangue são nítidas. Tem-se a impressão que as marcas
foram feitas por contato direto. O mais importante desse estudo é a revelação
da forma humana de Jesus Cristo e também de Sua expressão, que apesar das
chagas,é serena e com um ar de majestade.
A reconstituição volumétrica
do rosto do Sudário, feita por computador:
O lençol apresenta uma imagem
dupla, ventral e dorsal, de um homem nu, em tamanho natural. Os pesquisadores
americanos Kenneth Stevenson e Gary Habermas calculam que ele tinha entre 30 e
35 anos, aproximadamente 1,80 m de altura e 79 kg de peso. “Era um homem
musculoso, habituado ao trabalho manual”, afirmam. Dale Stewart, do Museu
Smithsoniano de História Natural, dos Estados Unidos, diz que a barba, o cabelo
e os traços faciais são característicos do grupo racial semita.
O linho do Santo Sudário
Fibras que não existiram na
Europa
O Sudário é uma peça contínua
de puro linho, com 4,36 m de comprimento, 1,10 m de largura e 0,34 mm de
espessura. O pano, produzido em tear manual, é muito rústico. E as técnicas de fiação
e tecelagem nele utilizadas eram amplamente difundidas no Oriente Médio, na
época de Jesus, tendo sido encontrados vários similares. A celulose das fibras
apresenta-se degradada. E o tecido, originalmente branco-marfim, exibe uma
coloração amarelo-palha, por efeito de oxidação. Além do linho, a Síndone
contém vestígios de fibras de um tipo de algodão do Oriente Médio, o Gossypium
herbaceum. Isso leva a crer que o pano tenha sido tecido num tear previamente
utilizado na confecção de peças de algodão. O que é mais um argumento a favor
da origem oriental do Sudário, pois, como lembra John Tyrer, pesquisador do
Instituto Têxtil de Manchester, Inglaterra, o algodão não era cultivado na
Europa, durante a Idade Média.
Os Pólens
O botânico israelense Uri Baruch
analisou o pólen achado no Sudário e concluiu que ele provém de plantas que só
podem ser encontradas numa única localidade do mundo: a região de Jerusalém. E
numa única época do ano: os meses de março e abril. Um desses pólens
corresponde à espécie Gundelia tournefortii, que, segundo os especialistas,
teria sido utilizada na confecção da coroa de espinhos. Pólens desta e de
outras espécies também foram encontrados no chamado Sudário de Oviedo, um lenço
guardado na cidade do mesmo nome, na Espanha. De acordo com vários estudiosos,
essa peça de linho, de 83 por 52 centímetros, teria sido colocada sobre o rosto
de Jesus, já recoberto pela Síndone. De fato, o Evangelho de João refere-se a
mais de um pano funerário (capítulo 20, versículos 6 e 7) e as pesquisas
mostraram que os vestígios presentes nos dois tecidos coincidem perfeitamente.
Entre esses vestígios, foram identificadas 70 manchas de sangue, que se
sobrepõem de maneira exata. Como a existência do Sudário de Oviedo é
documentada desde o século 8, os pesquisadores israelenses concluíram que o
lençol de Turim não poderia ser posterior a essa data.
A existência dos pólens
orientais não é novidade para os estudiosos. Em 1973, o criminologista suíço
Max Frei recolheu diversas amostras do pó acumulado entre as fibras do Sudário.
E constatou a existência de pólens de nada menos que 58 variedades diferentes
de plantas. Algumas dessas plantas são comuns na França e Itália – o que não
causa surpresa, já que durante muito tempo o lençol ficou abrigado nessas regiões.
Mas há também pólens de plantas características da Turquia oriental,
confirmando a tradição de que, antes de chegar à Europa, o Sudário permaneceu
durante séculos em terras bizantinas. Mais importante ainda: em sua lista, Max
Frei identificou pólens não de uma ou duas, mas de várias espécies de plantas
que são típicas da região de Jerusalém ou em outras áreas dos territórios
israelense e palestino.
Teste do Carbono (C-14)
O Carbono-14 (C-14) é um
método científico descoberto pelo Dr. Willard Libby, que busca datar a idade de
materiais como o tecido através da quantidade de partículas de Carbono-14
encontradas no mesmo. Isso é possível porque os átomos de Carbono-14, que são
radioativos, surgem na atmosfera da terra quando os raios cósmicos reagem ao nitrogênio
do ar, e são absorvidos por plantas como o linho, material do Santo Sudário. A
cada 5.700 anos a quantidade de Carbono-14 no tecido cai pela metade e,
utilizando-se de métodos químicos e matemáticos torna-se possível datar a idade
do material em questão.
No caso do Santo Sudário, no
entanto, este teste só veio trazer mais dúvidas. O primeiro resultado situou o
linho no período de 1260-1390 d.C. Este disparate que negava a existência de
Jesus Cristo ocorreu porque os cientistas não levaram em consideração os
incidentes ocorridos com o Santo Linho, como os incêndios de 1516 e 1532, que
podem ter reduzido a quantidade de C-14 no tecido, alterando a datação em até
600 anos. Após inúmeras controvérsias e testes anulados, o próprio inventor do
método, Dr. Libby, se negou a utilizar o C-14 na datação do Santo Sudário.
A última comprovação foi feita
em 1995, quando o cientista russo Dimitri Kouznetsov demonstrou
experimentalmente os efeitos do incêndio de 1532 sobre a quantidade de C-14 no
Linho, datando-o então no século I d.C.
Como a fumaça confundiu o
exame
Existe a probabilidade de que
a fumaça produzida durante o incêndio de Chambéry tenha contaminado o Sudário,
depositando em suas fibras o carbono de outras substâncias presentes. Isso é
mais do que uma simples hipótese. Pois o cientista russo Dmitri Kuznetsov,
prêmio Lênin de ciência, resolveu reproduzir as mesmas condições em laboratório.
“Apareceu com clareza uma grande troca entre o gás carbônico do ambiente e o
tecido, a qual modificou o conteúdo de carbono 14 do último”. A troca foi bem
elevada: cerca de 25% do total. Isso confundiu os resultados do exame, e o
linho pareceu muito mais recente do que era na realidade.” Esse experimento,
por si só, desqualifica completamente a datação do Sudário feita pelo método do
carbono 14.
Sangue humano no tecido
Os responsáveis pelos estudos
de sangue no Sudário são John Heller e Baima Bollone, que comprovaram a
presença de hemoglobina, ferro, proteínas, porfirina, albumina e sangue tipo
AB, fator RH positivo na trama do Linho. Esta comprovação anula a hipótese de
que a imagem possa ter sido feita por um artista, pois nem mesmo omelhor dos pintores
plásticos seria capaz de utilizar 5 litros de sangue humano e, constituir a
imagem que é vista no Sudário. Além disso, o linho possui diversas camadas, e o
estudo do sangue existente nas fibras comprova ter sido absorvido por contato,
pois nem todas as camadas estão impregnadas. Essa técnica é impossível de se
conseguir em uma fraude.
Marcas do açoite e da
crucificação
Cabelos trançados
O historiador inglês Ian
Wilson foi o primeiro a chamar a atenção para o formato da longa mecha de
cabelo que cai sobre o meio das costas. Ela assemelha-se muito a uma trança
desmanchada. Trançar os cabelos atrás do pescoço era uma moda comum entre os
homens judeus do tempo de Jesus. As numerosas marcas de ferimentos que aparecem
no homem do Sudário revelam que ele foi brutalmente açoitado, coroado com
espinhos, crucificado e perfurado com lança do lado direito do tórax. Pierre
Barbet, cirurgião do hospital Saint-Joseph, de Paris, e outros especialistas em
anatomia e medicina legal estudaram exaustivamente essas marcas e concluíram
que elas correspondem, nos mínimos detalhes, às narrativas sobre a flagelação,
morte e sepultamento de Jesus que aparecem nos Evangelhos e acrescentaram
informações desconhecidas pela tradição cristã, mas confirmadas pela recente
pesquisa histórica e arqueológica – como o fato de o crucificado ter sido
pregado à barra horizontal da cruz pelos pulsos e não pelos meios das mãos. É
impossível acreditar que falsificadores medievais pudessem saber de tudo isso.
Além de dominar uma técnica de impressão sem paralelos na história, eles
precisariam ter conhecimentos de arqueologia, história, anatomia e fisiologia
como as estudadas no século 20. A coroa de espinhos não era uma simples tiara,
mas um artefato que cobria a cabeça toda. O soldado que a urdiu deve ter usado
seu próprio capacete como molde. Os espinhos, com 5 centímetros de comprimento,
causaram 72 perfurações na cabeça. A flagelação foi tão brutal que, por si só,
teria matado uma pessoa mais frágil. Ela acelerou a morte do homem do Sudário,
abreviando sua permanência na cruz. Foram contados de 90 a 120 ferimentos
causados pelo açoite. A forma das feridas corresponde às produzidas pelo
flagrum, o chicote romano. Naquela época, os condenados não carregavam as
cruzes completas, mas apenas as barras horizontais. Os mastros ficavam
pré-fixados no local de execução. Mesmo assim, o transporte da trave provocou
grandes hematomas nas costas do homem do Sudário. E quedas ao longo do percurso
machucaram seus joelhos e rosto. A rótula esquerda e o nariz apresentam
contusões graves com a provável separação da cartilagem nasal. Os pregos não
foram fixados no meio das mãos, como se pensa, mas numa parte do pulso
conhecida pelos anatomistas como “espaço de Destot”. Se o transpassamento
tivesse ocorrido no meio das mãos, estas teriam rasgado com o peso do corpo. Ao
passo que, no “espaço de Destot”, a introdução dos pregos assegurava uma
fixação firme à cruz. A perfuração dos pulsos seccionou os nervos medianos,
provocando a retração dos polegares. Estes estão dobrados para o interior das
mãos na figura do Sudário. O poste da cruz não era alto. E a barra horizontal
se encaixava nele por meio de uma fenda. O estudo dos rastros de sangue mostra
que o homem foi pregado à barra sobre o chão, sendo depois alçado até o topo do
mastro. Seus pés – o esquerdo sobre o direito – foram fixados ao poste por um
único prego, de cerca de 18 centímetros.
As Moedas
A imagem tridimensional,
produzida por computador, trouxe um argumento espetacular a favor da
autenticidade do Sudário. Sobre as pálpebras do homem foram descobertos dois
objetos arredondados, que não são visíveis a olho nú, nem no negativo
fotográfico. O pesquisador americano Francis Filas, da Universidade Loyola, de
Chicago, identificou um dos artefatos: trata-se de uma moeda, o dilepton
lituus, produzida na Palestina sob o governo de Pôncio Pilatos, entre os anos
29 e 32 d.C. O segundo objeto foi identificado pouco depois: uma outra moeda,
cunhada por Pilatos em homenagem a Júlia, mãe do imperador romano Tibério, em
29 d.C. Colocar moedas sobre os olhos do morto, para manter as pálpebras
fechadas, fazia parte dos ritos funerários judaicos da época de Jesus.
As chamas que danificaram a
relíquia
O que chama a atenção de quem
olha o Sudário é um conjunto de manchas simétricas, dispostas ao longo de duas
linhas longitudinais, que percorrem o pano de uma extremidade à outra. Elas são
conseqüência do incêndio que, na noite de 3 para 4 de dezembro de 1532, queimou
a capela do castelo de Chambéry, na França, onde estava guardada a relíquia.
Dobrada em 48 camadas, encontrava-se dentro de uma caixa de madeira fechada,
revestida de prata por fora e de veludo por dentro. Derretida pelo calor, a
prata gotejou sobre uma das bordas do tecido, produzindo uma queimadura que,
devido às dobras, danificou simetricamente o Sudário. A área da imagem de
Cristo, felizmente, foi pouco atingida. Mas, alguns pedaços do pano queimaram
completamente, e receberam remendos dois anos mais tarde, pelas freiras
clarissas da capela de Chambéry. Além do fogo, também a água utilizada para
apagar o incêndio produziu marcasno Santo Sudário, formando halos. Um desses
halos formou-se exatamente acima da cabeça da figura, outro no plexo solar e um
terceiro na região dos joelhos, dando à imagem um aspecto ainda mais hierático
e misterioso. O Sudário apresenta também quatro grupos de pequenos furos,
resultantes de uma queimadura bem mais antiga. O Código de Pray, um manuscrito
de 1192-1195 (portanto anterior à suposta idade do Santo Sudário estabelecida
pelo teste do carbono 14), mostra o corpo morto de Jesus envolvido num pano que
exibe furos idênticos aos do Sudário. Parece óbvio que o autor do Código o
utilizou como modelo.
As marcas da agonia e do
sepultamento
A morte na cruz era causada
por lenta asfixia, provocada pela posição dos braços. A imagem do Sudário
mostra que o homem se ergueu várias vezes para tomar ar. Visando acelerar a
morte, era costume quebrar as pernas dos condenados, impedindo tal
movimentação. Isso não ocorreu com Jesus Cristo, como relatado nos Evangelhos:”
nenhum de seus ossos foi quebrado”. O ferimento de lança, que era um golpe de
misericórdia, ocorreu quando o homem já se encontrava morto. O Sudário mostra
que ela produziu um forte jato de hemácias (a parte vermelha do sangue),
seguido de um fluxo de plasma (a parte clara) – prova de que grande quantidade
de sangue se acumulou e decantou no pericárdio.
A deposição da cruz também
ficou registrada no pano de linho. Nas manchas de sangue existentes na região
dos pés, percebe-se nitidamente as marcas dos dedos das mãos de uma das pessoas
que sustentou o morto na descida do patíbulo. “Seriam os dedos do apóstolo
João?”, perguntam-se alguns estudiosos. O sepultamento foi feito após uma
preparação sumária do corpo. Se ele tivesse sido lavado, conforme o costume
judaico, o sangue não haveria manchado o Sudário. Também aqui há uma
convergência com a descrição bíblica, que sugere um apressamento dos ritos
funerários, devido à aproximação do Shabat, o dia do repouso judaico, que
começa a ser contado a partir do crepúsculo da sexta-feira. A proximidade entre
o queixo e o peito, na imagem formada no Santo Sudário, deve-se ao fato de a
cabeça do morto ter sido apoiada sobre um suporte. Embaixo, o corpo envolto no
lençol.
A face de Cristo em
reconstituição tridimensional
Por volta do século 4, ocorre
uma mudança radical na representação artística de Cristo. Ele deixa de ser
mostrado como um homem imberbe, com penteado romano, e passa a ser representado
com feições semíticas e barba. Isso coincide com a descoberta do chamado
Mandylion de Edessa, que muitos pesquisadores identificam com o Sudário. Uma
das primeiras obras artísticas dessa nova fase é o Cristo Pantocrator do Sinai,
pintado no século VI e conservado até hoje no mosteiro de Santa Catarina, no
Egito. Esse ícone ainda impressiona pelo realismo, beleza e majestade.
Utilizando uma sofisticada técnica de superposição de imagens, o pesquisador
americano Alan Whanger, da Universidade de Durham, na Carolina do Norte, obteve
nada menos do que 170 pontos de congruência entre sua figura e a face impressa
na Síndone. Isso sugere que, mais de sete séculos antes da época atribuída ao
Sudário pela datação do carbono 14, o artista que pintou o ícone pode tê-lo
utilizado como modelo.
Ainda mais impressionantes são
os 250 pontos de congruência existentes entre a imagem da Síndone e o chamado
Cristo Pantocrator de Dafne, um mosaico bizantino que domina a cúpula da igreja
do Mosteiro de Dafne, situado entre Atenas e Elêusis, na Grécia. Ele foi
produzido por volta do ano 1100 – portanto, de 160 a 290 anos antes das datas
estabelecidas pelo carbono 14.
Às portas do ano 2000, o pano
que inspirou essas obras de arte continua desafiando a inteligência humana. A
seu respeito foram escritos mais de 500 livros. E ele já foi investigado pela
ciência como nenhum outro objeto existente na Terra. Cada nova tecnologia
desvendou nele um detalhe ainda mais surpreendente. Seu mistério e fascínio
parecem inesgotáveis.
O termo grego Pantocrator pode
ser traduzido como ” Todo Poderoso” . A figura do Cristo Pantocrator é o tema
mais difundido na arte bizantina
Conclusão:
É difícil estudar o Santo
Sudário sem que ocorra uma transformação em nossas vidas. Jesus, com todo o
sofrimento vivido no Calvário e registrado pela foto da Relíquia, surge numa
imagem serena e majestosa. Jesus nos mostra que morreu como Homem e ressuscitou
como Divindade. A Fé brota em nosso coração ao ver que Ele nos ofereceu todo
aquele sacrifício. Ele reúne grandeza com serenidade, seriedade com doçura,
justiça com igualdade, liberdade com fraternidade e silêncio com perdão. Jesus
nos faz acreditar que o amanhã será ótimo, mesmo sabendo que hoje está péssimo,
e isso é o que se chama Fé.
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Nieustanne potrzeby??? Nieustająca Pomoc!!!
Witamy u Mamy!!!