Na
sua opinião, qual é a pior? E que dicas você, como católico, daria aos padres
na hora de preparar a homilia? Como é difícil dar uma boa homilia! Mas qual
será a melhor maneira de fazer uma pregação na missa? Bem, o que parece estar
claro é o que NÃO se deve fazer. Apresentamos alguns exemplos:
1. Homilia improviso: é aquela que o
sacerdote “prepara” quando está colocando a alba, o cíngulo, a estola e a
casula para a santa missa.
2. Homilia livresca: homilia com muito
cheiro de livro e de escrivaninha; homilia acadêmica, marmórea, mas carente de
coração e de conhecimento dos ouvintes.
3. Homilia arqueológica:
homilia em que
o pregador quer fazer incursões em detalhes secundários sobre os fariseus, os
essênios, as dracmas, os estádios, a hora sexta, o átrio, o poço... Não explica
a mensagem de Deus, e sim curiosidades periféricas.
4. Homilia romântica: aquela que quer
promover lágrimas, sorrisos e água com açúcar, à base de exclamações, interjeições,
gritos, linguagem paternalista com adjetivos ternos, diminutivos e
aumentativos.
5. Homilia demagógica: com palavras e mais
palavras, quer ficar de bem com o público, traindo tanto a mensagem evangélica
quanto o destinatário, desfigurando e distorcendo a doutrina de Cristo.
6. Homilia literária: mais que uma prédica
sagrada, é um exercício literário ou poético.
7. Homilia antológica: aquela que se
transforma numa oportunidade para recordar e trazer à colação todas as frases,
sentenças, textos, poesias e definições que o pregador aprendeu de memória ou
achou em seus arquivos.
8. Homilia molusco: invertebrada,
gelatinosa, sem argumento, sem conteúdo, sem tema. Nem termina um tema, já
começa outro.
9. Homilia tijolo: puras ideias, sem
relação com a vida prática dos ouvintes. A homilia deveria chegar, por assim
dizer, até a cozinha da dona de casa, até o trabalho do pai de família, até a
cadeira dos estudantes... Mas a homilia tijolo é pesada demais para chegar lá.
10. Homilia espaguete: enrola, enrola, enrola...
Chateia os ouvintes e os faz bocejar.
11. Homilia cursinho: aborda muitos temas
sem concretizar nenhum.
12. Homilia repetição do evangelho: não
consegue tirar uma mensagem do evangelho para os ouvintes, limitando-se a ficar
repetindo o que foi lido no evangelho. Será possível que o pregador seja
incapaz de tecer uma homilia saborosa com uma ideia clara e bem apresentada? O
ouvinte não é bobo!
13. Homilia técnica: usa o tempo todo uma
linguagem teológica que as pessoas não entendem: metanoia, anáfora, parusia,
epifânico, histérico, pneumático, mistagogo, escatologia, transubstanciação… A
homilia não é uma aula de teologia, e sim uma conversa cordial com os ouvintes
e paroquianos.
14. Homilia vira-lata: o pregador salpica a
sua fala o tempo todo com gírias vulgares. Assim é rebaixada a palavra de Deus,
a dignidade do profeta e a dignidade dos fiéis, que São Paulo chama de “santos
no Senhor”. O pregador não deve jamais se rebaixar, pois está falando em nome
de Cristo e da Igreja.
15. Homilia do mau piloto: o pregador não
sabe decolar nem aterrissar. Dá voltas e mais voltas e nunca termina. Até
anuncia: “E para terminar”... mas arremete de volta às nuvens... “E agora para
terminar”… e lá vai de novo para mais uma volta. Por favor, termine e ponto.
Agora
que já vimos como NÃO deve ser uma homilia, compartilhe conosco que
características da homilia mais o ajudam a viver bem a missa e sua vida cristã!
(Pe. Antonio Rivero)
sources:
ZENIT
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Nieustanne potrzeby??? Nieustająca Pomoc!!!
Witamy u Mamy!!!