Qual é a diferença entre ecumenismo,
sincretismo e diálogo inter-religioso?
Saiba
mais sobre as relações construtivas entre a Igreja católica e os não-católicos
Ecumenismo
é o processo de diálogo e cooperação voltado a promover a unidade entre os
cristãos de todas as confissões. O termo vem do grego οἰκουμένη, que significa
"todo o mundo habitado"; seu sentido, no cristianismo, é o de cumprir
o desejo de Cristo de que todos nós sejamos "um só povo".
O
ecumenismo, tecnicamente, se refere à superação da divisão entre os cristãos.
Já processo de aproximação e diálogo com religiões diferentes é chamado de
diálogo inter-religioso. É o caso, por exemplo, do diálogo respeitoso e
colaborativo entre cristianismo, judaísmo, islã, budismo, hinduísmo...
Também
é importante diferenciar com clareza o ecumenismo e o diálogo inter-religioso
do sincretismo religioso. O sincretismo é a mistura acrítica de ritos, crenças
e elementos doutrinais de religiões diferentes e, em muitos aspectos,
incompatíveis em conteúdo teológico.
Além
do diálogo entre cristãos de confissões diferentes e entre os católicos e os
seguidores de outras religiões, devemos considerar ainda a relação construtiva
entre crentes e não-crentes. Entre as várias iniciativas em prol do diálogo e
do intercâmbio de visões de mundo entre seguidores de diversos credos e ateus,
a Igreja promove o Pátio dos Gentios, uma série de encontros internacionais em
que se debate cultura, ciência, arte e fé e se procuram pontos de aproximação e
convivência propositiva.
Quanto
ao compromisso ecumênico assumido pela Igreja católica a partir do Concílio
Vaticano II, trata-se de uma postura ativa: a Igreja não se limita à
expectativa de retorno dos cristãos não-católicos ao seu seio, mas declara que
"aqueles que creem em Cristo e receberam devidamente o batismo estão
constituídos em uma determinada comunhão, embora imperfeita, com a Igreja
católica. Os católicos, portanto, devem saber reconhecer e apreciar os valores
autenticamente cristãos presentes em outras igrejas". O ecumenismo praticado
na Igreja se torna, assim, o compromisso de estudar, rezar e promover atos
concretos de aproximação dos não-católicos.
As
bases desta postura são estabelecidas pelo decreto conciliar "Unitatis
Redintegratio", de 1964. O texto reconhece, aliás, que as separações e
algumas cisões aconteceram não sem culpa de homens de ambas as partes. O papa
Paulo VI declarou que, "se alguma culpa nos é imputável por tal separação,
por ela pedimos humildemente perdão a Deus".
Em
2014, para celebrar os 40 anos desta fase do processo cristão rumo à unidade, o
Centro Televisivo Vaticano (CTV) produziu o documentário "Ut Unum
Sint" ("Para que todos sejam um"), preparado pelo Pontifício
Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos.
Além
de pedir que você reze todos os dias pela nossa unidade fraterna em Cristo, nós
o convidamos a assistir ao documentário clicando no vídeo postado acima.
Sources:
Centro Televisivo Vaticano
Komentarze
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Nieustanne potrzeby??? Nieustająca Pomoc!!!
Witamy u Mamy!!!