Papa Francisco anuncia o Ano
Santo da Misericórdia - ANSA
10/04/2015
Cidade do Vaticano (RV) - Este
sábado, às 17h30 locais, o Papa Francisco presidirá à cerimônia solene de
publicação da Bula de convocação do Jubileu da Misericórdia.
Após a leitura, diante da
Porta Santa da Basílica Vaticana, de alguns trechos da Bula – intitulada
“Misericordiae vultus” –, o Santo Padre presidirá à celebração das primeiras
Vésperas da Divina Misericórdia, durante a qual entregará uma cópia do
documento a seis representantes da Igreja no mundo.
A festa da Divina Misericórdia
está indissoluvelmente ligada a São João Paulo II, que a introduziu, e ao
carisma de Santa Faustina Kowalska, que dela foi apóstola. A Rádio Vaticano
entrevistou o reitor do Santuário da Divina Misericórdia de Roma, Pe. Jozef
Bart. Eis o que disse:
Pe. Jozef Bart:- “A Divina
Misericórdia sempre trouxe uma extraordinária alegria nos corações de todos os
fiéis, porque dela brotam graças, graças infinitas. Mas este ano vivemos a
festa da Divina Misericórdia no anúncio, por porte do Papa Francisco, da
convocação do Ano Santo, e a alegria é ainda maior com a convocação feita com
as primeiras Vésperas da Divina Misericórdia.”
RV: Em que o impressionou a
decisão do Papa de convocar um Ano da Misericórdia?
Pe. Jozef Bart:- “Quando o
Papa Francisco anunciou a decisão de abrir o Ano Santo da Misericórdia,
imediatamente fiz referência ao Pontificado de João Paulo II, o qual fez de seu
Pontificado a imagem da misericórdia, e não só: João Paulo II, com a sua morte,
com as primeiras Vésperas da Divina Misericórdia, deu um início ao caminho de
misericórdia neste terceiro milênio. João Paulo II deixou-nos uma grande
herança e essa herança está contida no ato de consagração à Divina Misericórdia
que João Paulo II realizou em 17 de agosto de 2002 em Cracóvia – capital do
culto à Divina Misericórdia. Nesse ato de consagração, João Paulo II pede que
toda a humanidade, todos os habitantes da terra façam a experiência dessa
misericórdia. Pois bem, a proclamação do Papa Francisco do Ano da Misericórdia
é uma resposta a esse ato de consagração, porque o Jubileu da Misericórdia fará
de modo que essa mensagem realmente chegue aos homens de boa vontade desta
terra.”
RV: Há muitos anos o senhor
está a serviço, neste Santuário, do carisma de Santa Faustina Kowalska, que
João Paulo II quis mostrar ao mundo inteiro. A seu ver, de que modo esse
carisma enriqueceu a Igreja, a vida dos fiéis?

RV: Fazer a experiência da
misericórdia de Deus, fazer a experiência de Seu perdão significa também
redescobrir o Sacramento da Reconciliação...
Pe. Jozef Bart:- “Sim. A
misericórdia abre o coração do homem ao Sacramento da Reconciliação. Essa
misericórdia pode ser experienciada concretamente e todo pecador, todo homem
marginalizado, já condenado humanamente falando, ao invés, tem a possibilidade
de reerguer-se e de se tornar santo propriamente porque a Misericórdia de Deus
perdoa todos os pecados. É bom recordar que justamente na Festa da Misericórdia
– o que depois ocorrerá durante o Jubileu – a Igreja concede a indulgência, o
perdão pelos pecados, as penas pelos pecados cometidos, segundo as condições
requeridas pela Igreja para a indulgência.” (RL)
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Nieustanne potrzeby??? Nieustająca Pomoc!!!
Witamy u Mamy!!!