A
alegria de Maria no pontificado de Francisco
Diante
da imagem de Nossa Senhora Aparecida, o Papa Francisco apresentou três posturas
para que haja aos jovens a transmissão de valores de um mundo mais justo,
solidário e fraterno: conservar a esperança; deixar-se surpreender por Deus;
viver na alegria. Hoje, exatamente um ano após o fim do conclave que o elegeu,
vê-se que sua escolha em um dia 13, data dedicada à Mãe de Jesus, não é mera
coincidência. O Papa “das surpresas” tem apontado ao mundo o caminho da
esperança e do testemunho do Evangelho de Jesus Cristo, que passa
necessariamente pela alegria de Maria.
Em
Aparecida, no Brasil, durante a Jornada Mundial da Juventude, quando elencou
tais atitudes, Francisco já sintetizava muito de sua mensagem em um ano de
pontificado. Na exortação apostólica Evangelii Gaudium, ele a confirmou:
“A
memória do povo fiel, como a de Maria, deve ficar transbordante das maravilhas
de Deus. O seu coração, esperançado na prática alegre e possível do amor que
lhe foi anunciado, sente que toda a palavra na Escritura, antes de ser
exigência, é dom”.
O
caminho de discipulado de Francisco parece ser também o de Maria: humildade e
escuta.
Aqui
há um ponto essencial de seus ensinamentos: a Palavra de Deus, a intimidade com
Ele, a misericórdia são graças constantes, dons gratuitos e acessíveis a todos
os homens. E quando cita a memória de Maria, remete ao cântico do Magnificat,
ação de graças por excelência e impossível de existir se não houver júbilo
autêntico. Francisco nos faz retornar, assim, à trinômia “esperança, surpresa,
alegria”.
O
caminho de discipulado de Francisco parece ser também o de Maria: humildade e
escuta. É ainda o caminho no qual ele tem conduzido a Igreja. “Viemos bater à
porta da casa de Maria. Ela abriu-nos, fez-nos entrar e nos aponta o seu Filho.
Agora Ela nos pede: «Fazei o que Ele vos disser» (Jo 2,5). Sim, Mãe, nos
comprometemos a fazer o que Jesus nos disser! E o faremos com esperança,
confiantes nas surpresas de Deus e cheios de alegria”, afirmou em Aparecida.
Ao
fazer uma inesperada saudação aos avós, em 26 de julho de 2013, ele convidou os
fiéis a rezarem a Nossa Senhora, para que “guarde nossas famílias, faça delas
lares de fé e de amor, onde se sinta a presença do seu filho Jesus”.
Para
o Papa, Nossa Senhora não é somente devoção, mas inspiração de seu serviço à
Igreja. Essa observação é confirmada em pequenos atos de entrega à Virgem,
desde aquele realizado na basílica de Santa Maria Maior na manhã seguinte à sua
eleição, ao Ângelus rezado em cada domingo. Francisco confia não somente os
jovens ou as famílias, mas todo o ministério petrino e a humanidade à materna
intercessão da Senhora da Alegria e Porta do Céu:
“Assim,
ó Mãe, como Vós, eu abraço minha missão. Em vossas mãos coloco minha vida e
vamos Vós-Mãe e Eu-Filho caminhar juntos, crer juntos, lutar juntos, vencer
juntos como sempre juntos caminhastes vosso Filho e Vós”. Assim seja.
Emanuele
Sales
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Nieustanne potrzeby??? Nieustająca Pomoc!!!
Witamy u Mamy!!!