Solenidade
da Anunciação do Senhor – 25 de março
“Eis que conceberás e darás à luz um filho, e
lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo”…
(Lc 1,31)
“Eis
aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a Vossa vontade.” (Lc 1, 38)
A
Solenidade da Anunciação do Senhor é uma das mais belas festividades Marianas.
Com o anúncio da Encarnação do Filho de Deus à Virgem Maria, Deus entra em
nosso mundo fazendo-se humano como nós. Assim, a entrada do Verbo Divino (Nosso
Senhor Jesus Cristo) em nosso meio eleva a natureza humana a um grau de
santidade jamais imaginado por alguém. Pelo “sim” de Maria manifesta-se a maior
expressão do amor de DEUS por toda a humanidade.
Maria,
o primeiro sacrário vivo da Eucaristia, recebeu dos cristãos o título de Nossa
Senhora da Anunciação. Virgem Maria foi contemplada no Mistério da Encarnação
como a escolhida para ser a Mãe de Deus. Diante do anúncio do anjo Gabriel, Ela
se submete num ato de fé e de humildade. Aceitando a sua parte na missão
salvífica, Maria Santíssima demonstra sua confiança no Senhor Deus fazendo-se
Instrumento Divino nos acontecimentos que hão de vir. Pelo seu consentimento,
Maria aceitou a dignidade e a honra da Maternidade Divina, mas também, os
sofrimentos e os sacrifícios que a ela estavam ligados.
Cabe
ressaltar, na Anunciação, duas características da Virgem Maria que foram
determinantes para a Encarnação do Verbo e para a Salvação da humanidade: sua
fé e sua disponibilidade.
Por
causa de sua fé, Maria, mesmo sem saber como acontecerão os fatos a partir
daquele instante, aceita fazer a vontade de DEUS, incondicionalmente. Como
serva não tem mais direitos, por essa razão, se coloca numa atitude de total disponibilidade
ao Seu Senhor.
Maria
Santíssima compreendia a grandeza de Deus e o nosso “nada”. Devido à sua
humildade, assustou-se ao ouvir os louvores do Anjo: “Ave, cheia de graça.”
São
Tomás de Vilanova (1488-1555) exclama: “Ó poderosa, ó eficaz, ó augustíssima
palavra! Com um “Fiat” (faça-se) Deus criou a luz, o céu, a terra, mas com este
“Fiat” de Maria um Deus se tornou homem como nós”.
Pela
ação do Espírito Santo, formou-se, no seio da Virgem Imaculada, o corpo do
Filho de DEUS. Essa foi a maior de todas as maravilhas: na Pessoa de Nosso
Senhor Jesus Cristo (verdadeiro Deus e verdadeiro Homem), se unem as naturezas
divina e humana.
De
acordo com o Catecismo da Igreja Católica:
484.
A Anunciação a Maria inaugura a «plenitude dos tempos» (Gl 4, 4), isto é, o
cumprimento das promessas e dos preparativos. Maria é convidada a conceber
Aquele em quem habitará «corporalmente toda a plenitude da Divindade» (Cl 2,
9). A resposta divina ao seu «como será isto, se Eu não conheço homem?» (Lc 1,
34) é dada pelo poder do Espírito: «O Espírito Santo virá sobre ti» (Lc 1, 35).
508.
Na descendência de Eva, Deus escolheu a Virgem Maria para ser a Mãe do seu
Filho. «Cheia de graça», ela é «o mais excelso fruto da Redenção» (182). Desde
o primeiro instante da sua conceição, ela foi totalmente preservada imune da
mancha do pecado original, e permaneceu pura de todo o pecado pessoal ao longo
da vida.
509.
Maria é verdadeiramente «Mãe de Deus», pois é a Mãe do Filho eterno de Deus
feito homem que, Ele próprio, é Deus.
De
acordo com os Santos:
São
João Paulo II: “No momento da Anunciação, respondendo com o seu «fiat», Maria
concebeu um homem que era Filho de Deus, consubstancial ao Pai. Portanto, é
verdadeiramente a Mãe de Deus, uma vez que a maternidade diz respeito à pessoa
inteira, e não apenas ao corpo, nem tampouco apenas à ‘natureza’ humana. Deste
modo o nome ‘Theotókos’ — Mãe de Deus — tornou-se o nome próprio da união com
Deus, concedido à Virgem Maria.”
Santo
Agostinho: “Maria é Mãe de Deus, feita pela mão de Deus”.
São
Jerônimo: “Maria é verdadeiramente Mãe de Deus”.
São
Tiago: “Maria é Santíssima, a Imaculada, a gloriosíssima Mãe de Deus.”
A
Virgem Maria, a mais humilde e gloriosa de todas as criaturas de Deus, por meio
do seu “sim” tornou-se Co-Redentora da humanidade.
Por
meio da Encarnação de Nosso Senhor Jesus Cristo, no sei da Virgem Maria, a
proclamamos Mãe de Deus. Então, afirmamos que o Reino de Deus já está no meio
de nós, pois o dogma da maternidade divina assevera que o próprio Deus, na
pessoa de Jesus Cristo, entrou na história humana.
Peçamos
a Nossa Senhora, Mãe de DEUS e nossa Mãe, a graça da fé e da disponibilidade
para as coisas de DEUS.
Rita de Sá Freire
Associada
da Academia Maria de Aparecida
www.nospassosdemaria.com.br
Fontes
Consultadas:
Biblia
Católica Ave Maria – Edição Pastoral
Carta
encíclica Redemptoris Mater – do Sumo Pontífice João Paulo II sobre a
bem-aventurada Virgem Maria na vida da igreja que está a caminho
Constituição
Dogmática Lumen Gentium, 66 – IV. O CULTO DA BEM AVENTURADA VIRGEM NA IGREJA.
Compêndio
Catecismo
Glórias
de Maria Santíssima – Santo Afonso Maria de Ligório
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Nieustanne potrzeby??? Nieustająca Pomoc!!!
Witamy u Mamy!!!