Perfeita discípula e
peregrina: Maria em Lucas
O
evangelho da infância em Lucas 1-2 compreende dois quadros de duas cenas:
1. Os anúncios (Lc 1,5-56)
1.
Anúncio do nascimento de João Batista
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2.
Anúncio do nascimento de Jesus
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Lc
1,5-25
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Lc
1, 26-38
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3. A
visitação – Lc 1,39-56
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2. Os nascimentos (Lc
1,75-2,52
4.
Nascimento de João Batista 1,57s
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6.
Nascimento de Jesus 2, 1-2-
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5.
Manifestação de João Batista 1,58-80
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7.
Circuncisão e manifestação de Jesus 2,21-40
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Conclusão:
o minuano crescia...
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8.
Jesus no templo – 2,41-53
conclusão:
o menino crescia...
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As alusões às Escrituras
Malaquias
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Lucas
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2.6
– Ele converteu a muitos
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1,16
– converterá muitos filhos de Israel
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3,1
– preparará um caminho diante de mim
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1,17
– caminhará à frente do Senhor
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Sofonias
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Lucas
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3,14
Alegra-te, Filha de Sion
|
1,28
Alegra-te
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3,15
O senhor está no meio de ti
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1,18
O Senhor está contigo
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3,16
Não tenhas medo, Sion
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1,30
Não tenhas medo, ó Maria
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Êxodo
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Lucas
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40,35
A nuvem cobriu com a sombra o tabernáculo
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1,35
O poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra
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O evangelho que mais se refere a Maria é
Lucas. A começar pela quantidade dos
relatos nos quais ela aparece ou se diz algo sobre a mãe de Jesus: anunciação,
visita a Isabel, cântico do Magnificat, nascimento de Jesus, apresentação no
templo, profecia de Simeão, desencontro no templo aos 11 anos, a vida em
Nazaré, as palavras de Jesus sobre a família, o diálogo com a mulher na
multidão, a presença de Maria na comunidade nascente, preparando a vinda do
Espírito Santo. Através de todos estes relatos, Lucas nos apresenta Maria como
a figura da/o perfeito discípulo de Jesus, que ouve a Palavra de Deus, guarda-a
no coração e dá frutos na perseverança.
Além
disso, Maria trilha um caminho na fé. Totalmente entregue aos projetos de Deus,
ela não entende tudo o que lhe acontece, e por isso mesmo precisa continuamente
meditar o sentido dos acontecimentos. Passa por momentos belos e difíceis,
alegres e sofridos. O fato de ter que aprender o “jeito novo” de ver o mundo
que Jesus propõe causa-lhe conflitos, que lhe atravessam o coração como uma
espada. Como mulher proveniente de Nazaré da Galiléia, Maria vive e anuncia a
opção preferencial de Deus pelos pobres, tal como Jesus o vive e anuncia no
sermão da planície.
Por
fim, Maria é uma pessoa especialmente contemplada pelo Espírito Santo, que a
cobre com sua sombra na concepção de Jesus e atua na comunidade dos discípulos
em Pentecostes, como línguas de fogo. “Nuvem” e “fogo” são os símbolos da
presença de Deus junto de seu povo peregrino, desde a libertação do Egito.
Nuvem quer dizer proteção e fecundidade. Já o fogo alude a energia, amor e
vitalidade. Este é perfil de Maria em Lucas: perfeita discípula, peregrina na
fé, sinal da opção de Deus pelos pobres, mulher contemplada pelo Espírito
Santo.
Em Lucas: Maria, a imagem do seguidor de
Jesus (discípula)
Em
Lucas
Maria é uma mulher ativa, comprometida, que se oferece livremente para
colaborar no plano da salvação sentindo-se, ela mesma, discípula e serva do
Senhor. Mulher disposta a servir e a anunciar a Boa Nova da Salvação. Maria
representa o povo de Israel que espera o Libertador. Ela é jovem, virgem, cheia
de graça e com uma fé parecida com a fé de Abraão. Sua figura inicia o povo
novo de Deus. Maria é a primeira a dar o seu sim para que o projeto de Deus
aconteça. Mulher de oração, que cultiva uma sadia vida interior. Ela guarda e
medita os acontecimentos no coração (cf. Lc 2,19-52). É terra boa que acolhe a
semente e faz produzir frutos. Por isso Maria é também mulher missionária que
abre caminho em meio às dificuldades.
O Evangelho de Lucas:
Maria= mulher livre, a crente por excelência e a Mãe do Messias. Em Lucas,
Maria já é uma personalidade: mulher responsável, autônoma, determinada. Tem um
rosto, um perfil, um caráter. Tem, em suma, uma identidade própria. Maria é uma
pessoa que caminha como discípula ideal. (Lc 1, 25-38), que está aberta aos
riscos da fé, (Lc 1, 38), ajuda aqueles que mais precisam, (Lc 2, 22-24) e está
sempre presente na comunidade cristã (At 1, 14).
Maria acolhe a palavra
Anunciação: um sim generoso e inteiro a
Deus
Maria guarda a palavra no coração
Lc 2,19: Maria conservava todos estes fatos e
meditava sobre eles em seu coração + Lc 2,50
Rezar como Maria rezou
“Magnificat”(Lc
1,46-55) – a oração de Maria. Possui a estrutura de bênção. Este tipo do gênero
literário é chamado “beraka”. Ao receber a visita, Isabel chama Maria de
“bendita” e bendito é também o fruto do seu ventre. Então Maria exclama: “A
minha alma engrandece o Senhor”. O Magnificat é
a síntese da experiência de Maria, e ela agradece pelo presente; Deus
viu a pequenez, e pela misericórdia de Deus. Antes deste canto temos o cântico
de Ana – (1Sm 2,1-10). As idéias próprias do canto de Maria são as seguintes:
- Deus é poderoso,
- O Seu nome é santo,
- Seu amor é para todos,
- Dispersa os orgulhosos
e exalta os humildes
O retrato de Maria no
Magnificat
1. É a mulher de alegria.
Alegra-te... são as primeiras palavras do anjo.
2. Maria é mulher
inteligente – O Senhor fez em mim maravilhas....todas as gerações vão
proclamá-la ditosa.
3. Mulher humilde, sem
orgulho.
4. Maria de coração
modelado pelo Espírito.
5. Enraizada na história
do seu povo.
6. Mulher de fé profunda
7. Mulher que sabe dizer
obrigado.
•
No
encontro com Isabel: “Bendito é o fruto do teu ventre” -> fidelidade a Deus
é a condição para a fecundidade.
•
Lc
8,21: Minha mãe e meus irmãos são os que ouvem a Palavra de Deus e a
realizam.
•
Lc
11,27s: Antes, felizes os que ouvem a Palavra de Deus e a estão guardando
(vigiando).
2. Maria em Lucas: síntese
Lucas
apresenta o mais belo e diversificado perfil de Maria na Bíblia. Para o
evangelista, o discípulo de Jesus é aquele(a) que ouve seu apelo, segue-o e
aprende com ele no caminho (Lc 5,10s; 13,22). Ser aprendiz de Jesus significa
também fazer parte de sua comunidade, peregrinar na fé e participar da causa de
Jesus, que é o Reino de Deus. O seguidor de Jesus é aquele que “ouve a Palavra
de Deus num coração generoso, conserva no coração e frutifica na perseverança”
(Lc 8,15: explicação da parábola da semente e dos tipos de terra). Ora, a
grande novidade de Lucas é apresentar Maria como a imagem viva do discípulo(a)
de Jesus.
Podemos
resumir as seguintes características de Maria no terceiro evangelista: a
seguidora de Jesus, a peregrina na fé, o sinal da opção de Deus pelos pobres e
a mulher contemplada pelo Espírito Santo.
(1) Seguidora de Jesus: Maria realiza as três qualidades
básicas do discípulo fiel. Ela acolhe a palavra de Deus com fé (relato da
anunciação: Lc 1,28-38), conserva a palavra no coração e a medita,
confrontando-a com os fatos (Lc 2,19 e Lc 2,51) e frutifica esta palavra viva;
sendo uma pessoa de intensa fé (“feliz de você que acreditou”: Lc 1,40) e a mãe
do messias (“bendito é o fruto do teu ventre” em Lc 1,42). Somente Lucas relata
a cena da mulher na multidão que grita: “Feliz o ventre que te gerou e o seio
que te amamentou”, em claro elogio à maternidade biológica. Mas Jesus lhe
responde: “Antes, felizes os ouvem a palavra de Deus e a realizam” (Lc 11,27).
Antes de ser uma crítica à Maria, este texto revela sua real importância. A
maternidade é conseqüência e expressão de sua fé. Neste sentido também, Lucas
refaz a expressão final do (des)encontro de Jesus com os familiares, com a
expressão: “Minha mãe e meus irmãos são os que ouvem a Palavra de Deus e a
realizam”(Lc 8,21). Há portanto uma prioridade da fé, enquanto adesão à Jesus e
à sua causa, sobre o simples fato de ser mãe de Jesus.
(2) Peregrina na fé: Somente Lucas relata as palavras de
Simeão a Maria: “Quanto a ti, uma espada transpassará tua alma” (Lc 2,25). Não
se trata de uma alusão ao sofrimento de Maria na hora da cruz, pois nos
evangelhos sinóticos Jesus morre sozinho e Maria não está incluída entre as
mulheres que o observam, de longe. A espada tem um sentido metafórico. Alude a
Jesus, que é a palavra-gesto do Pai, conforme Hb 4,12s: "A Palavra de Deus
é viva, eficaz e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes. Julga as
disposições e as intenções do coração. E não há criatura oculta à sua
presença". Maria, como os outros aprendizes de Jesus, não sabia tudo. Foi
fazendo descobertas no correr de seu caminho espiritual. Neste sentido, o
relato da perda no templo confirma que Maria e José não entendem naquele
momento as palavras e os gestos de Jesus (Lc 2,41-50). Por isso mesmo, ela
precisa refletir e buscar o sentido dos fatos. A interpretação nova que Jesus
dá à Lei, ao sábado, ao templo e às tradições questionava seus seguidores,
trazia conflitos e lhes provocava mudanças na sua visão religiosa. Era uma
espada! Maria passou pelo crivo da espada da Palavra, e cresceu com isso.
(3) Sinal da opção de Deus
pelos pobres: Lucas é o
evangelista que mais desenvolve a dimensão social da Boa Nova de Jesus. Coerente
com esta orientação, Maria é apresentada por ele como uma mulher pobre, da
desconhecida terra de Nazaré da Galiléia. Jesus nasce num lugar sem recursos e
é envolvido em faixas (Lc 2,12). Como são pobres, os pais de Jesus oferecem
pássaros no templo, em vez do cordeiro (Lc 2,24). O cântico de Maria, chamado
“Magnificat” resume, de forma poética, a proposta de Jesus nas Bem-Aventuranças
(Lc 2,46-55 em comparação com Lc 6,20s). Sinaliza, com clareza, que a Boa Nova
de Jesus propõe uma mudança nas atitudes das pessoas e nas estruturas sociais.
Deus se volta sobretudo para os mais pobres, pois são os que mais necessitam.
Sua misericórdia permanece para sempre.
(4) Mulher contemplada
pelo Espírito Santo: Em
Lucas, Jesus começa a missão recordando a profecia de Isaías: “O Espírito de
Deus está sobre mim” (Lc 4,14). É o Espírito que age em Jesus e nos seus
seguidores, após pentecostes. Maria é apresentada então como a mulher sobre a
qual “a sombra do altíssimo” se estende, para possibilitar a concepção de
Jesus. Ela também participa da comunidade que prepara a vinda do Espírito (At
1,14). Portanto, Maria é “contemplada” duplamente pelo Espírito Santo: no
nascimento de Jesus e no nascimento da comunidade cristã, após a ressurreição
de Jesus.
A
partir de Lucas, descobrimos traços originais da figura de Maria. O “sim”,
pronunciado com inteireza no início da juventude, se renova no correr da vida.
Ela passa por crises e situações desafiadoras, que a fazem crescer e caminhar
sempre mais na adesão ao Senhor. Maria nos recorda que Deus escolhe
preferencialmente os simples e humildes para iniciar o Reino de Deus, esta
recriação da humanidade e dos cosmos. A partir do Magnificat, ouve-se o apelo
por novas relações interpessoais, econômicas, políticas, culturais e ecológicas.
Maria simboliza o ser humano em construção, aberto a Deus, tocado pelo Espírito
Santo, cultivando um coração solidário.
Essas
características marianas inspiram atitudes de vida de cada cristão e da
Igreja-comunidade. Sentimo-nos chamados a sermos discípulos fiéis de Jesus,
ouvindo, acolhendo, guardando no coração e praticando sua Palavra. Renovamos o
nosso “sim”, mesmo no meio das crises, pois sabemos que somos “bem-amados de
Deus” (Ef 1,6). Alimentamos, como Maria, um coração agradecido a Deus, que O
louva por todo o bem que Ele realiza em nosso meio e através de nós. E nos
empenhamos pela solidariedade e pela cidadania planetária, construindo uma
sociedade mais próxima do projeto de Deus.
Síntese
sobre Maria nos Evangelhos
1. O aparecimento do arcanjo
Gabriel, e anúncio de que seria ela a mãe do Filho de Deus, o prometido Messias
(ou Cristo), (Lucas 1:26-56) a (Lucas 2:1-52); compare com Mateus 1:2).
2. A visitação à sua prima
Isabel e o Magnificat (Lc. 1,39-56).
O nascimento do Filho de Deus
em Belém, a adoração dos pastores e dos reis magos (Lc. 2,1-20).
3. A sua purificação e a
apresentação do Menino Jesus no templo (Lc. 2,22-38).
4. À procura do Menino-Deus no
templo debatendo com os doutores da lei (Lc. 2,41-50).
5. Meditando sobre todos estes
fatos (Lc. 2,51).
6. Nas bodas de Casamento em
Caná, na Galiléia (João 2:1-11).
7. À procura de Cristo
enquanto este pregava e o elogio que Lhe faz (Lc. 8,19-21) e (Mc. 3, 33-35).
8. “Stabat Mater” - Ao pé da
Cruz quando Jesus aponta a Maria como mãe do discípulo e a este como seu filho
(Jo, 19,26-27).
9. Depois da Ascensão de
Cristo aos céus, Maria era uma das mulheres que estavam reunidas com os
restantes discípulos no derramamento do Espírito Santo no Pentecostes e
fundação da Igreja Cristã. (Atos 1:14; Atos 2:1-4).
E não há mais nenhuma
referência ao seu nome nos restantes livros do Novo Testamento, salvo em Lucas
(11, 27-28): “Felizes as entranhas que te trouxeram e os seios que te
amamentaram”.
As
palavras de Maria
Nos Evangelhos, Maria faz uso
da palavra sete vezes, três delas dirigidas ao Anjo da Anunciação, o
Magnificat, em resposta a Isabel, duas dirigidas ao seu Filho e uma só e última
vez dirigida aos homens (aos servos das bodas de Caná) que a Igreja Católica
conserva com todo o valor de um testamento.
1. “Como poderá ser isto, se
não conheço varão? (Lc. 1,34),
2. "Eis a escrava do
Senhor". (Lc. 1,38),
3. "Faça-se em mim
segundo a tua palavra." (Lc. 1,38),
4. "A minha alma
engrandece o Senhor." (Lc. 1,46-55),
5. "Filho, porque fizeste
isto conosco? eis que teu pai e eu te procurávamos angustiados." (Lc
2,48),
6. "Não têm mais vinho"... (Jo. 2,3),
7. "Fazei tudo o que Ele
vos disser" (Jo. 2,5).
As
palavras dirigidas a Maria
Nos Evangelhos oito vezes
a palavra é dirigida a Maria:
1. A saudação do anjo: “Ave,
cheia de graça, o Senhor está contigo”. (Lc 1,28).
2. O anúncio da Encarnação:
“Eis que conceberás no teu seio e darás à luz um filho a quem porás o nome de
Jesus” (Lc. 1,30-33).
3. Por obra e graça do
Espírito Santo: “O Espírito Santo descerá sobre ti e o poder do Altíssimo te
cobrirá com a sua sombra; por isso também o que nascer será chamado Santo,
Filho de Deus” (Lc. 1,35-37).
4. Simeão lhe fala da espada
que trespassará o coração: ...”e uma espada trespassará a tua própria alma a
fim de que se descubram os pensamentos de muitos corações” (Lc. 2,34).
5. Isabel, ao responder a sua
saudação: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!”
(Lc 1, 42-45).
6. O Menino-Deus lhe responde
no templo: “Por que me buscáveis? Não sabíeis que devo estar na casa de meu
Pai?” (Lc. 2,49).
7. Jesus em Caná
respondeu-lhe: “Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou”
(Jo.2,4).
8. Cristo na cruz:
"Mulher, eis aí o teu filho" (19,26-27).
As Escrituras fazem-nos compreender que Jesus passou com
ela trinta anos, sem contar o período de gravidez e os anos de vida pública (Lc
2,51). O Apocalipse diz-nos que ela é a
verdadeira Arca, que estava no cerne de todo o Antigo Testamento (Ap 11,19).
Maria "bendita entre todas as mulheres" (Lc 1,42), "cheia de
graça" (Lc 1,28) sobre quem o Espírito Santo repousa (Lc 1,35) deve, ela
mesma, declarar que "todas as gerações a chamarão de bem-aventurada"
(Lc 1,48).
É importante tentar
compreender e aprofundar, com a Igreja (At 8,31), todo o alcance da Palavra de
Deus. Jesus disse que se deve julgar a árvore pelos frutos e que a qualidade do
fruto constitui uma medida da qualidade da árvore (Mt 7,20; 12,33; Lc 6,43).
Ora, não pode haver fruto mais belo que o Próprio Jesus. E como Jesus é o Fruto
Bendito (Lc 1,42) do seio dessa extraordinária árvore que é Maria, só olhando
para Ele Próprio poderemos ter uma idéia da grandeza e da bondade da Mãe de
Deus... Voltemos às Escrituras, pois como Hugues de Saint Victor resumia,
retomando Santo Afonso de Ligório: "Tal Cordeiro, tal Mãe, pois a árvore
conhece-se pelo fruto".
As expressões bíblicas mais bonitas a respeito de
Maria - as sete jóias
1. Ave cheia de graça –
kecharitomenee (Lc 1,28);
2. A bendita entre as mulheres
(Lc 1,42);
3. A mãe do meu Senhor (Lc 1,43);
4. Aquela que acreditou (Lc
1,45);
5. Aquela que todas as
gerações proclamarão bem-aventurada (Lc 1,48);
6. Deus faz nela as grandes
coisas (Lc 1,49);
7. Ela é a Mulher, nova Eva
(Jo 2,4), (19,26) e (Ap 12,1).
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Nieustanne potrzeby??? Nieustająca Pomoc!!!
Witamy u Mamy!!!