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MARIA, MÃE PRESENTE E ATUANTE NA IGREJA

I.  MARIA, MÃE PRESENTE E ATUANTE NA IGREJA

1º)              Presença de Maria na Igreja


** Hoje, a mariologia destaca a presença de Maria na Igreja.
î     A Igreja é o povo de Deus convocado pelo Pai, congregado como comunidade dos discípulos de Jesus e guiado pela força do Espírito Santo, para que possa continuar a obra do Salvador, evangelizando e santificando o mundo e as pessoas na história.
î     A presença de Maria é viva, forte e animadora na vida e missão da Igreja, porque é parte integrante da comunidade cristã.
î     Maria é, também, membro, mãe e modelo da Igreja.


2º)              Maria, membro eminente da Igreja


** Maria é membro eminente da Igreja.
î     Maria é “membro supereminente e de todo singular da Igreja” (Concílio Vaticano II. L. G., no. 58), pois não está fora da comunhão dos santos, mas dentro da Igreja.
                                         i.    Maria é “membro eminente da Igreja” (Santo Agostinho).
î     Maria é parte integrante da comunidade dos discípulos de Jesus, porque vive o mistério da Igreja, pertence ao povo de Deus como primeira redimida, foi salva por Deus, por antecipação, em vista dos méritos de Jesus.
î     Maria é a primeira mulher que trabalha na Igreja, pois Ela se colocou a serviço da obra da salvação, concebendo e gerando Jesus Cristo por obra do Espírito Santo.
î     Maria é a primeira cristã, pois está sempre participando da Igreja de maneira consciente, ativa e piedosa (At 1,12-14), dá seu testemunho de santidade e de perseverança no meio do povo de Deus e vive o essencial do Evangelho, doando-se inteiramente ao Salvador e à comunidade de fé.

3º)              Maria é Mãe da Igreja

** Maria é Mãe da Igreja.
î     Ao encerrar os trabalhos da terceira sessão do Concílio Vaticano II, o Papa Paulo proclamou, em seu discurso de 21 de novembro de 1964, Maria como Mãe da Igreja.
                                         i.    Na ocasião, Paulo VI declarava: “Para glória da Virgem Maria e para o nosso consolo, proclamamos Maria Santíssima ‘Mãe da Igreja’, isto é, de todo o povo de Deus, tanto dos fiéis quanto dos pastores”.
î     Maria é Mãe da Igreja na ordem da graça porque deu à luz Jesus Cristo, o Filho de Deus, Cabeça do corpo, que é a Igreja.
î     Moribundo na cruz, Jesus deu, na pessoa do discípulo amado, Maria como mãe da comunidade dos redimidos (Jo 19,27).
î     Ao ressuscitar e ser assunto a céu, Maria, como Mãe da Igreja, colabora na redenção de Jesus e cuida de todos os membros da comunidade cristã.

4º)              Maria é Mãe de cada ser humano

** Maria é Mãe de cada ser humano.
î     Maria tem “um coração tão grande quanto o mundo e intercede ante o Senhor da história por todos os povos” (Doc. de Puebla, no. 289).
î     Maria é a mãe espiritual dos seres humanos na ordem da fé, pois ela, ressuscitada e viva na comunhão dos santos, ouve suas prece e intercede por eles junto a Jesus.
î     Como Mãe carinhosa, Maria sempre acompanha os seres humanos, os ajuda, cuida deles e os auxilia em suas necessidades materiais e espirituais.
î     Próxima de Jesus e perto da humanidade, Maria vela e roga por cada ser humano, para que possa trilha o caminho do bem, da justiça, da verdade e da paz aqui, na terra, e consiga participar da vida definitiva do Reino de Deus na eternidade.

5º)              Maria, tipo da Igreja

** Maria é o tipo da Igreja.
î     Maria é “o tipo da Igreja na ordem da fé, da caridade e da perfeita união com Cristo” (Concílio Vaticano II. L. G., no. 63).
î     O termo “tipo” provém do grego “typos”, que significa cunho, marca, molde, sinal, figura e exemplo.
î     Como tipo da Igreja, Maria é a realização exemplar da comunidade cristã, pois aquilo que a Igreja é e deve ser, a Mãe de Jesus já o é em sua vida e na glória celeste.
î     Por isso, Maria é o espelho para a Igreja por ser sua imagem bela e perfeita e por ser sua fonte permanente e dinâmica de inspiração.
                                         i.    A “vida de Maria é um espelho para cada um de nós” (Santo Ambrósio, bispo e doutor da Igreja).

6º)              Maria, modelo de Igreja

** Maria é modelo da Igreja.
î     Maria é “modelo de vida cristã, pois toda a sua existência é uma plena comunhão com o Filho, uma entrega total a Deus em todos os seus caminhos, numa união única que culmina na glória” (CNBB. Catequese Renovada. Doc. 26, no. 233).
î     Na espiritualidade cristã, o modelo é aquela pessoa que serve de exemplo, pois é digna de ser imitada em seus valores e virtudes.
î     Tomando como modelo de vida cristã, a Igreja procura imitar seus valores e virtudes, que tão bem transparecem na narrativa dos textos bíblicos.
î     Maria pode ser imitida por ser perfeita discípula de Jesus.
                                         i.    “Na sua vida terrena, Maria realizou a figura perfeita do discípulo de Cristo e encarnou as bem-aventuranças evangélicas proclamadas por Cristo. Por isso, toda a Igreja encontra nela a forma mais autêntica da perfeita imitação de Cristo. Maria é modelo da fé e da resposta plena a todo o chamamento de Deus, modelo da adesão plena à doutrina de Cristo e ao seu amor” (Papa Paulo VI).

7º)              Maria, figura da Igreja

** Maria é a figura da Igreja escatológica.
                       Com sua assunção à gloria dos céus, Maria representa o começo glorioso da futura Igreja escatológica.
                       Tendo sido elevada acima dos anjos e dos santos, ela possui em si o valor de imagem completa do que será a Igreja na era futura.
                       Por isso, a Igreja sente que em Maria já atingiu sua finalidade e sua perfeição, tendo em vista que ela já vive agora no céu o destino futuro dos cristãos.
                       Assim, Maria é sinal da esperança segura e do conforto para o povo de Deus que peregrina na terra rumo à eternidade.

8º)              Maria, corredentora

** Maria é corredentora (sócia do redentor)
î     Corredentora é aquela que colabora na redenção.
î     A redenção (latim: “redemptio” origina do verbo “redimere” = resgatar, redimir) é a ação de resgatar o seres humanos, libertando-os do pecado, restaurando-lhes na amizade de Deus e concedendo-lhes a vida plena que provém, como graça, do Senhor.
î     Jesus é o redentor, que realiza a salvação da humanidade por amor, mediante a sua encarnação, vida, mensagem, morte e ressurreição (Jo 3,16-17;19,16-30;Hb 9,15-13).
î     Como corredentora, Maria coopera com Jesus na redenção humana (Jo 19,25-27).

                                         i.    A corredenção de Maria não é necessária à salvação (“ad esse salutis”: “de condigno” = por mérito ou razão de justiça), mas conveniente à sua perfeição (“ad melius esse”: “de congruo” = por conveniência, por parecer bem), tendo em vista que Deus achou por bem incluir a contribuição de Maria na redenção humana, para fazê-la participar da missão de seu Filho, sem que tal fosse necessário, por dom totalmente gratuito, e sem que a mesma contribuição seja constitutiva da redenção em si.
                                        ii.    A corredenção de Maria nada acrescenta à redenção de Jesus, pois a páscoa de Cristo é a causa de toda a salvação, e a graça capital de Cristo contém toda a graça, mesmo a graça da corredenção.
                                       iii.    Em virtude da graça de Cristo, a corredenção dá a Maria o poder de fazer com que todos os seres humanos participem na sua graça pessoal, em razão do vínculo estreito que uniu Maria ao Salvador na sua qualidade de Mãe de Deus.

î     A corredenção de Maria inscreve-se na associação da Igreja à redenção de Jesus.

                                         i.    A corredenção de Maria não é isolada, mas insere-se dentro da participação da Igreja na obra redentora de Jesus.
                                        ii.    Por Maria e com Maria, a Igreja associa-se à redenção de Jesus.
                                       iii.    Maria representa a Igreja e instaura a participação do Corpo Místico na sua própria salvação.
                                      iv.    Maria, membro mais eminente da Igreja e mais próximo de Cristo, representa a participação de todos os cristãos na redenção.
                                       v.    Ao participar da redenção de Jesus, Maria tem os cristãos consigo e os apresenta à salvação que Cristo os oferece.
                                      vi.    Por isso, Maria não é “redentor”, mas a presença do gênero humano que aceita a redenção de Jesus.

9º)              Maria, medianeira

** Maria é medianeira.
î     Mediação é ação de servir de intermediário entre dois outros para reconciliá-los.
î     Como Deus e homem, Jesus é o mediador entre o Pai e os seres humanos por excelência, como causa principal, pois Ele lhes comunica os bens de Deus e os conduz ao Pai, e nele eles se relacionam com o Pai (1Tm 2,5-6;Hb 7,26-28;9,15).

                                        i.    A mediação de Cristo é única porque é transcendente, pois Jesus, que tomado entre os seres humanos, é igualmente Deus (Filho de Deus).
                                       ii.    É enquanto homem que é Jesus mediador, mas enquanto homem ao qual pertence, pela sua união pessoal com a divindade, a plenitude de graça que daí resulta.
                                     iii.    É por isso que esta mediação pode ser única, como é única a união hipostática.

î     Maria é medianeira, como causa secundária, pois coopera com o Cristo tanto no ato redentor como na acolhida da ação redentora por parte de cada pessoa humana.

                                        i.    A mediação de Maria é dependente da mediação de Jesus (derivada, baseada e subordinada), tendo que é nele, por Ele e por sua única mediação que Ela age.
                                       ii.    Uma vez que Cristo é o único mediador entre Deus e os seres humanos, Maria é chamada de medianeira no sentido secundário, ou seja, por sua participação na mediação de Cristo.

î     A mediação universal de Maria é a missão que ela tem de impetrar (suplicar, obter) de Jesus todo tipo de graças (favores temporais e eternos) e de distribuí-las entre os seres humanos (Jo 2,1-12).
î     A mediação de Maria vem coincidir com sua maternidade espiritual, uma vez que ela intercede pelos seres humanos para obter para eles as graças de Cristo e, também, como corredentora, atua na aplicação dessas graças a cada um dos seres humanos.

                                        i.    Maria é medianeira por causa de sua união com Cristo na obra da redenção e na distribuição de graças.
                                       ii.    Maria cooperou na obra da redenção:
1.  Ao aceitar o ofício de Mãe do Redentor, ao educá-lo e prepará-lo para sua missão e ao acatar livremente sua paixão e morte.
2.  Ao oferecer sua própria vida e os sofrimentos com os de Cristo pela redenção do gênero humano.
                                     iii.    No céu, Maria coopera na distribuição ou aplicação das graças de redenção aos seres humanos, com sua intercessão por toda a humanidade.

î     A mediação de Maria é exercida dentro da Igreja, Corpo Místico, como cooperação singular com Jesus na redenção humana.

                                        i.    Unida à mediação do Salvador, e baseada nela, a mediação de Maria realiza-se dentro da Igreja, Corpo de Cristo, em que todos recebemos a salvação e prolongar-se-á até à perpétua do eleitos.
§  Ao exercer sua mediação, Jesus suscita e recebe a cooperação ativa dos cristãos, resgatados por Ele, na redenção.
§  É no interior do Corpo Místico (comunhão dos santos) que a mediação de Cristo, inclui a participação dos cristãos.
§  É na Igreja que a mediação de Jesus inclui, de maneira singular, a participação de Maria, daquela que, unida a Jesus na cruz, foi dada por mãe à comunidade cristã.
§  Subordinada ao Salvador, Maria exerce sua mediação na comunhão dos santos, a primeira das mediações que estrutura o Corpo Místico.
§  Por isso, a noção mais segura e atual da mediação de Maria é a que a faz consistir na sua atuação na vida da Igreja.

10º)          Maria, rainha

** Maria é rainha.
-   Só Jesus Cristo, Deus e homem, é rei no sentido pleno, próprio e absoluto da palavra, pois é Ele quem realiza o Reino de Deus na história da salvação.
-   A realeza de Maria é uma participação da dignidade real de Jesus, mas de maneira limitada e analógica.
-   Por isso, a realeza de Maria inclui três funções:
    Uma proeminência ou primado de excelência, tendo em vista que Maria ultrapassa em dignidade toda a criação.
    Um poder real que autoriza Maria a distribuir os frutos da redenção.
    Uma eficácia inesgotável de intercessão junto de seu Filho, o rei de todo o universo.
-   Maria é rainha por ser a Mãe de Deus, ou seja, de Jesus Cristo, que é rei (Lc 1,32-33.43), por colaborar com Jesus na salvação humana e por interceder pelos seres humanos junto de seu Filho no céu.

-         Aos 11 de outubro de 1954, o Papa Pio XII instituiu a memória de Nossa Senhora Rainha, publicando a Encíclica “Ad coeli Reginam”.
-         No atual calendário litúrgico, tal memória é celebrada no dia 22 de agosto, oitava da solenidade da Assunção de Maria.

11º)          Maria, intercessora dos seres humanos

** Maria é intercessora dos seres humanos.
-   A intercessão (latim: “intercessio” provém do verbo “inter” + “cedere” = ir através de, assumir uma obrigação a for de) é a oração de pedido em favor de alguém.
-   Pela intercessão, os cristãos invocam o Senhor, suplicando-lhe pelos outros, pelas causas do mundo, pelas necessidades da Igreja e pelas aflições dos irmãos.
-   Na Igreja, os cristãos se unem à oração de Jesus, que intercede junto ao Pai por todos os seres humanos, especialmente pelos pecadores (Rm 8,34;1Jo 2,1;1Tm 2,5-8;Hb 7,25).
-   Participando da oração de Jesus e associada à obra salvadora de seu Filho no céu, Nossa Senhora, mãe da Igreja e amiga da humanidade, intercede junto ao Salvador pelas necessidades dos seres humanos que pedem seu auxílio e socorro.

Pe. Eugênio Antônio Bisinoto C. Ss. R.



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